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São Paulo, 26/04/2024

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    NOTA: Projeto de Retirada da Bíblia e Crucifixo da Câmara de São Carlos

    É totalmente infundada a tese de que permitir a permanência de cruzes e Bíblias em espaços públicos afronta a separação entre Religião e Estado

    Fonte: Reprodução
    NOTA: Projeto de Retirada da Bíblia e Crucifixo da Câmara de São Carlos

    NOTA

    Projeto de
    Retirada da Bíblia e Crucifixo da Câmara de São Carlos

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    A UNIGREJAS - mso-fareast-theme-font:minor-latin;mso-ansi-language:PT-BR">União Nacional das
    Igrejas e Pastores Evangélicos
    mso-fareast-font-family:Calibri;mso-fareast-theme-font:minor-latin;mso-ansi-language:
    PT-BR">, vem a público, por meio de seu representante legal subscrevente, manifestar-se
    acerca  de projeto em São Carlos, SP, que
    propõe leitura da Constituição no lugar da Bíblia e retirada de crucifixo da
    Câmara de Vereadores do município.
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    Resumo

     

    mso-fareast-theme-font:minor-latin;mso-ansi-language:PT-BR">Foi proposto um
    projeto na Câmara de Vereadores de São Carlos, SP, que altera a resolução nº
    222 de julho de 2002 e revoga o artigo 121 da resolução nº 302 de 24 de janeiro
    de 2018, a fim de que seja realizada leitura da Constituição Brasileira no
    lugar da Bíblia, bem como retirada de imagens religiosas de qualquer natureza
    da Câmara Municipal.  A proposta foi
    protocolada pelo 
    'Mandato Popular Coletivo mso-fareast-theme-font:minor-latin;mso-ansi-language:PT-BR">', encabeçado pelo
    professor Djalma Nery, do PSOL.

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    Manifestação

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    mso-fareast-theme-font:minor-latin;mso-ansi-language:PT-BR">A tentativa de
    retirar símbolos religiosos de espaços públicos é constantemente realizada em
    nome do Estado laico. Ocorre que essa é uma ideia equivocada sobre o
    significado de laicidade e Estado laico. A laicidade brasileira é benevolente e
    colaborativa, vez que reconhece a religiosidade do povo, uma nação que foi construída
    por valores judaico-cristãos. O próprio preâmbulo da Constituição manifesta que
    esta foi promulgada sob a proteção de Deus, com D maiúsculo, deixando claro que
    se trata sim do Deus da Bíblia.

    mso-fareast-theme-font:minor-latin;mso-ansi-language:PT-BR"> 

    mso-fareast-theme-font:minor-latin;mso-ansi-language:PT-BR">Os crucifixos em
    casas legislativas ou tribunais são uma extensão desse reconhecimento por parte
    do Estado brasileiro da religião que fundou o país. Não se trata de ato de
    tolerância à liberdade religiosa dos cristãos, mas sim de uma postura a ser
    assumida pelo Estado em face da nossa história e da importância da
    religiosidade para os brasileiros.

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    mso-fareast-theme-font:minor-latin;mso-ansi-language:PT-BR">É totalmente
    infundada a tese de que permitir a permanência de cruzes e Bíblias em espaços
    públicos afronta a separação entre Religião e Estado. Fosse assim, toda e
    qualquer simbologia religiosa deveria ser banida da vida pública, a começar
    pelos feriados religiosos. E o que dizer do nome do município e do estado onde
    está ocorrendo a celeuma: São Carlos, São Paulo?

    mso-fareast-theme-font:minor-latin;mso-ansi-language:PT-BR"> 

    mso-fareast-theme-font:minor-latin;mso-ansi-language:PT-BR">Por fim, é bom
    trazermos à mente que a cruz é um sinal das limitações do Estado em sua
    tentativa de exercer justiça, pois ali, na cruz, foi executado um inocente por
    conta de um julgamento injusto. A cruz é, assim, um símbolo religioso, mas
    também uma lembrança de que uma sociedade não pode colocar o Estado no lugar do
    transcendente, imputando a este a perfeição da justiça que só Deus pode
    exercer. A Bíblia, por sua vez, é o livro que nos conta essa história, e tentar
    proibir sua leitura na casa onde se faz as leis é sonegar dos sujeitos da
    legislatura essa simbologia que colabora para o bem comum.

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    Desse modo, a
    UNIGREJAS lamenta a propositura do
    mso-fareast-font-family:Calibri;mso-fareast-theme-font:minor-latin;mso-ansi-language:
    PT-BR">projeto pelo 
    'Mandato Popular Coletivo mso-fareast-theme-font:minor-latin;mso-ansi-language:PT-BR">', na Câmara de
    Vereadores de São Carlos, SP, que pretende  suprimir a leitura da Bíblia naquela casa
    legislativa, bem como retirar dali imagens religiosas de qualquer
    natureza.  O Estado brasileiro,
    justamente por ser laico, deve proteger a religiosidade de seu povo, não
    impondo a exclusão dos símbolos religiosos históricos da praça pública.

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    São Paulo, 22 de
    novembro de 2021.

     

     























































    Bp. Eduardo
    Bravo Presidente da UNIGREJAS




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