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São Paulo, 27/04/2024

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    Quem faria o que Deus fez?

    A Páscoa é um lembrete do maior e mais profundo amor de Deus e, por isso, deveria ser o período mais importante para a Humanidade, inclusive ainda pode ser para você

    Fonte: Reprodução/Universal.org
    Quem faria o que Deus fez? Reprodução/Universal.org

    A Páscoa deve movimentar mais de R$ 3,4 bilhões neste ano. Segundo uma projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o faturamento das empresas ligadas ao setor deve ser 4,5% maior do que o registrado no mesmo período em 2023. Os números mostram que a Páscoa é rentável e por isso é uma das datas comemorativas mais divulgadas pelo comércio. Entre os meses de março e abril, os ovos de chocolate tomam as prateleiras, enquanto o verdadeiro sentido da Páscoa costuma passar despercebido.

    A palavra “Páscoa” tem raízes no termo hebraico “Pêssach” e significa passagem. O evento é descrito pela primeira vez no segundo livro da Bíblia – Êxodo – e marca a libertação do povo de Israel da escravidão. Antes da décima praga cair sobre o Egito, Deus orientou que as famílias separassem um cordeiro macho, com um ano e sem defeito. O animal serviria de alimento para os lares e o seu sangue deveria ser passado nos umbrais das portas para que os primogênitos fossem protegidos do anjo da morte.

    Desde então, os judeus comemoram a Páscoa em memória da libertação e da nova vida que o povo hebreu recebeu. “O cristianismo abraçou a Páscoa porque essa cerimônia ocorrida no Egito, na verdade, apontava para o cordeiro que Deus sacrificaria séculos mais tarde: o Filho dEle”, comentou o Bispo Renato Cardoso em um episódio do programa Inteligência e Fé. “O Senhor Jesus veio ao mundo como um cordeiro perfeito – sem pecado –, foi sacrificado e aqueles que marcam suas vidas com o sangue dEle estão livres do espírito da morte. Esta é a Páscoa cristã”, completou o Bispo.

    A morte que gerou vida

    “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). Como lemos nas Escrituras Sagradas, Jesus veio à Terra com um único propósito: salvar. Assim, sua morte e ressurreição não aconteceram por acaso, mas porque faziam parte do plano de Deus para a Humanidade. Essa seria a única forma de livrar as almas da morte eterna. Quem mais faria isso?

    O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, mas, apesar de viver em meio à perfeição do Jardim do Éden, ele deu ouvidos ao diabo e passou a carregar em seu interior uma natureza pecaminosa. No Antigo Testamento, Deus orientou que animais fossem sacrificados para que as pessoas tivessem seus pecados perdoados, contudo tal ritual teve fim depois do sacrifício de Jesus em nome de todos, registrado em João 1.29: “…Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”.

    Quando viveu como homem na Terra, Jesus ensinou e fez inúmeros milagres. Apesar de ter vindo para salvar a todos, apenas alguns realmente creram nEle e tiveram suas vidas transformadas. Muitos outros, no entanto, apenas se aproveitaram do Seu poder ou até ignoraram Sua essência divina e o crucificaram, que era a forma usada para punir os crimes mais terríveis na época.

    Mesmo sem pecados, sua morte foi precedida por muita humilhação e sofrimento, iniciados pelos religiosos da época, tal como está escrito em Mateus 27.41-42: “(…) também os príncipes dos sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e fariseus, escarnecendo diziam: Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se”. O episódio da morte de Jesus foi marcado por tanta dor que Ele até questionou o fato de Deus tê-Lo desamparado (Mateus 27.46). Profetizando sobre esse dia, Isaías afirmou: “O Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de todos nós. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro” (53. 7).

    Mas o que parecia estar perdido aos olhos humanos, com a morte de Jesus na cruz, ganhou outro contorno quando Ele disse: está consumado. Ali, a Sua entrega resultou no fim das barreiras entre Deus e o ser humano. “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5.21). A morte de Jesus mexeu com os céus e com a terra, conforme observou o Bispo Renato: “houve terremoto, o céu escureceu e houve trovões. Ali foi quebrada a aliança com o mal e todos os que creem nEle estão livres, como o povo de Israel se libertou do Egito”. Ele destaca ainda que para ter direito à Salvação e a esse amor incondicional de Jesus é preciso crer, obedecer e perseverar.

    “Depois da saída do Egito, Faraó ainda perseguiu o povo hebreu, que também enfrentou o deserto antes de chegar à Terra Prometida. A maioria do povo pereceu no deserto por falta de perseverança. Assim também ocorre nos dias de hoje. O fato de o Senhor Jesus ter vencido na cruz não significa que automaticamente seremos salvos. Seremos salvos se crermos nEle e mantivermos a nossa caminhada por esse deserto até a chegada à Terra Prometida, que será a vida eterna”.

    A grande oportunidade

    Dessa forma, a Páscoa nos lembra que, independentemente dos erros e das dores do passado, é possível recomeçar. Quem crê no sacrifício do Senhor Jesus na cruz e em Sua ressurreição, tem seus pecados lavados pelo sangue do Cordeiro de Deus e recebe uma nova vida. Mesmo que você já tenha ouvido que seu erro não tem perdão ou até que seus pensamentos lhe digam que não há mais jeito para você, Deus promete o perdão e a transformação na vida daquele que verdadeiramente se rende a Jesus.

    O Criador fez a parte dEle – muito dolorosa, por sinal –, que foi entregar o Seu Filho pelos nossos pecados. Agora cabe a cada um aproveitar a oportunidade e entregar a própria vida para ter direito a algo muito maior: a vida na eternidade com Ele.

    Reviva a Semana Santa 

    Domingo de Ramos 

    Jesus entra em Jerusalém, montado em um jumento, e as pessoas O receberam com ramos de oliveira e palmas.

    Segunda-feira 

    Jesus amaldiçoou uma figueira, ao não encontrar frutos nela. Em seguida, expulsou os vendedores e cambistas, que transformaram o Templo, em Jerusalém, em um lugar de comércio. 

    Terça-feira

    Jesus foi confrontado pelos religiosos sobre sua autoridade espiritual. Além disso, no Monte das Oliveiras, Ele falou do Fim dos Tempos. 

    Quarta-feira 

    Maria, irmã de Lázaro, teria derramado nos pés de Jesus um precioso perfume. “e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos” (João 12.3)

    Quinta-feira 

    Dia da Última Ceia, quando Jesus compartilhou a refeição da Páscoa com seus discípulos e instituiu a Santa Ceia. Além disso, Ele lavou os pés dos discípulos como um exemplo de humildade. Mais tarde foi traído e preso. 

    Sexta-feira Santa 

    Este é o Dia da Crucificação de Jesus. Os cristãos refletem sobre Seu sofrimento na cruz e o significado de Seu sacrifício. 

    Sábado de Aleluia 

    Após sua morte, Jesus desceu ao inferno, pregou aos espíritos e, não tendo nada que O condenasse, tomou a chave da morte das mãos do diabo.

    Domingo de Páscoa 

    Este é o Dia da Ressurreição de Jesus. Os cristãos celebram Sua vitória sobre a morte e Seu poder de dar a vida eterna.




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