Cresce Confiança do Brasileiro nas Igrejas
O levantamento realizado pelo Instituto da Democracia analisou a confiança do brasileiro nas principais instituições do país
mso-ansi-language:PT">Palavra do Presidente da Unigrejas
PT-BR">mso-ansi-language:PT">Cresce Confiança do Brasileiro nas IgrejasPT-BR">
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PT-BR">O"Arial Unicode MS";mso-ansi-language:PT"> levantamento mso-ansi-language:PT-BR">realizado pelo Instituto da Democracia analisou a
confiança do brasileiro nas principais instituições do país, tais como Forças
Armadas, partidos políticos, Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal,
Justiça Eleitoral e igrejas. Entre todas essas, as igrejas foram as que
apresentaram o empenho mais positivo entre o primeiro estudo, de 2018, e esta
última publicação com os dados recentes, de 2022.
PT-BR">Na metodologia apresentada, o grau de confiança varia entre confia
muito, confia mais ou menos, ou confia pouco, colocando uma única alternativa
de desconfiança com a opção não confia. Foram mso-ansi-language:ES-TRAD">entrevistmso-bidi-font-family:"Arial Unicode MS";mso-ansi-language:PT-BR">adas 2.538 demso-ansi-language:PT"> todas as regiões do paPT-BR">ís em junho deste ano.mso-fareast-font-family:Arial;mso-ansi-language:PT-BR">
PT-BR">Em comparação com pesquisas passadas feitas pelo próprio instituto, os
partidos políticos não apresentaram grande variação de confiança, permanecendo
baixa, com 53% da população declarando não confiar e 18% confiar pouco nas
variadas legendas, o que configura uma situação de, na verdade, desconfiança. PT-BR">
PT-BR">As Forças Armadas continuam bem avaliadas, apesar de apresentarem certo
declínio. Em 2018, 77% demonstravam algum grau de confiança nas FFAA, com 31%
confiando muito. O grau de confiança geral não mudou de maneira significativa,
em 74%, mas agora somente 25% declara que confia muito. PT-BR">
O Congresso apresentou declínio de desconfiança,
caindo de 58% para 46%, sendo que somente 6% confia muito e 27% confia mais ou
menos. Já o representante do Poder Judiciário, tendo oscilado nos últimos anos,
tem a confiança plena de apenas 13% dos brasileiros, sendo que 37% dizem não
confiar no STF.
A boa notícia está na credibilidade das igrejas, que
aumentou de 34% de pessoas que dizem confiar muito para 39%, estando estável em
27% os que dizem confiar mais ou menos e 12% confiar pouco, o que totaliza 78%
de algum grau de confiança na igreja. 21% disseram não confiar nas igrejas, o
mesmo percentual de 2018.
O livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 2, versículo 47, nos ensina que a igreja de
Jerusalém contava com a simpatia de todo o povo,
enquanto o Senhor lhes acrescentava, dia a dia, os que iam sendo salvos. Portanto, devem ser celebrados os dados
apontados acima acerca da relação de confiança do brasileiro com as
igrejas enquanto instituição. Não deixa
de ser surpreendente o fato de as igrejas, no contexto de uma sociedade
altamente secularizada, terem alcançado o referido resultado positivo,
revelando serem as instituições mais confiáveis no país.
Mesmo que não seja a finalidade da Igreja de Cristo
ser reconhecida pelo mundo, é importante aproveitar a simpatia da população a
fim de pregar as boas novas e servir a sociedade em suas necessidades,
redimindo suas esperanças.
Ao contrário do que muitos tentam ensinar (ou
insinuar), Estado laico não é a exclusão da religião da esfera pública. Por
isso, faz-se importante reforçar que as estatísticas denotam um cenário
favorável para o exercício do Estado laico colaborativo, nos termos do art. 19,
inc. I, da Constituição brasileira, que estabelece a relação entre Estado e a
religião para fins de colaboração de interesse público.
Acrescenta-se, ainda, que a relação de confiança da
população com as igrejas traduz-se em oportunidade para uma participação mais
efetiva das instituições cristãs e dos cristãos na esfera pública, seja em
serviço social, no serviço público ou até na política, a fim de redimir as
outras esferas da sociedade. Certamente, a influência ética verdadeiramente
cristã pode ser instrumento de redenção das demais instituições, para que estas
tenham também restaurada sua credibilidade frente à população brasileira.
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mso-bidi-font-family:"Arial Unicode MS";mso-ansi-language:PT">São Paulo, 09 de
julho de 2022. Arial;mso-ansi-language:PT-BR">
mso-ansi-language:PT">
mso-bidi-font-family:"Arial Unicode MS";mso-ansi-language:PT">Bp. Eduardo Bravo
- Presidente da Unigrejas
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