Seja bem-vindo
São Paulo, 26/04/2024

    • A +
    • A -
    Publicidade

    Já ouviu falar do desafio da rasteira ou quebra crânios?

    O desafio viralizou redes sociais e pode ser perigoso para crianças e adolescentes. Confira

    Fonte: Reprodução
    Já ouviu falar do desafio da rasteira ou quebra crânios?

    A internet é um verdadeiro campo minado, com conteúdos que podem ser perigosos, principalmente para crianças e jovens. Prova disso, é a recente “brincadeira” que viralizou nas redes sociais: o desafio da rasteira ou quebra crânios. Só pelo nome já dá para imaginar que não é algo bom.

    Nela, três pessoas ficam lado a lado. Quando a do meio (desavisada) salta, os outros dois aplicam uma rasteira,  a fim de derrubá-la no chão. O que parece inofensivo, tem se mostrado até fatal. Desde que a moda começou, há vários vídeos que mostram pessoas desacordadas ou machucadas após a queda.

    A repercussão do desafio é tão grande que vários especialistas já alertam para os riscos que ele pode trazer. Lesões, fraturas, traumas sérios na coluna e no crânio e até a morte.

    A mente do jovem

    Este não é o primeiro e não será o último desafio proposto na internet. Ela, como qualquer outra ferramenta, não causa nenhum mal em si. O problema é que se você não souber usá-la, vai se dar mal, se machucar. É o que a juventude tem feito ao se deixar levar por qualquer brincadeira boba que veem nas redes.

    Para Edineia Dutra, responsável pelo projeto Escola de Mães, “a idade favorece a participação de adolescentes em desafios arriscados. Na transição da infância para a fase adulta, é natural que o jovem viva em grupo e busque identificação com seus membros. Para se sentir aceito ele precisa imitar o comportamento da maioria”, explica.

    Essa é a razão pela qual o adolescente precisa escolher um grupo que tenha os mesmos valores que os seus, senão será influenciado e até coagido a agir de forma errada, mesmo que desaprove.

    “Percebemos isso na prática quando observamos jovens bem intencionados participarem de ‘brincadeiras’ perigosas apenas para satisfazer a maioria da plateia. O pior é que com as redes sociais, essa plateia é incalculável e os riscos também”, fala.

    O papel dos pais

    Uma vez que os filhos são mais imaturos e tem pouca percepção do perigo, cabe aos pais exercer o papel de orientadores. Para isso, eles precisam estar antenados com tudo o que se passa com eles e com o meio em que estão inseridos.

    “Filhos de pais atentos e que possuem um diálogo aberto são muito mais difíceis de serem convencidos a praticarem ações que farão mal a si e ao próximo. Da mesma forma, Deus nos orientou a ensinar nossos filhos o caminho em que se deve andar e quando for velho, não se desviará do que aprendeu na infância (leia Provérbios 22:6)”, conclui.

    Pais que investem tempo na orientação e na educação das crianças terão a tranquilidade de ter filhos adultos maduros, responsáveis por sua própria vida e pela do próximo.




    COMENTÁRIOS

    Buscar

    Alterar Local

    Anuncie Aqui

    Escolha abaixo onde deseja anunciar.

    Efetue o Login