O Congo é um país onde a miséria só cresce por conta das
guerras sem fim e foi por este motivo que o congolês Moïse Kabagambe e sua
família procuraram refúgio no Brasil. Porém jamais imaginaram que o local que
procuravam segurança se tornaria cenário de um grande crime.

Após dez anos da sua chegada ao Brasil, Moïse perdeu a vida
ao ser espancado até a morte em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Ele trabalhava no local servindo as mesas na areia.

Segundo os seus familiares, Moïse foi atacado após cobrar R$
200 de pagamentos atrasados. Já outras testemunhas afirmam que ele estava bêbado
e que cobrou o salário a um outro funcionário que seria novo na função, mas
eles teriam se desentendido e a briga se iniciado.

Passado alguns minutos, o jovem foi covardemente atacado por
várias pessoas, incluindo o gerente do quiosque, Moïse foi espancado com
pedaços de pau e taco de beisebol por mais de 15 minutos, o que ocasionou a
morte dele.

A comunidade congolesa no Rio de Janeiro se pronunciou a
respeito dizendo
"Esse ato brutal não somente manifesta o
racismo estrutural da sociedade brasileira, mas claramente demonstra a
XENOFOBIA dentro das suas formas, contra os estrangeiros. Nós da comunidade
congolesa não vamos nos calar."

Os assassinos agiram com muita frieza e covardia, na
maioria das vezes quem se diz contra a intolerância é extremamente
preconceituoso com o próximo.

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Fonte: R7