"O meu povo perece por falta de conhecimento." Oséias 4:6

Você já ouviu falar na energia feminina (Yin) e na energia masculina (Yang)?

Yin é a energia feminina e Yang é a energia masculina.

Nós, mulheres, quando trabalhamos fora, colocamos nossa energia Yang em ação. Isso é necessário para sermos respeitadas em nosso posicionamento de ideias no ambiente corporativo. No entanto, quando voltamos para o nosso lar, a energia Yin, ou seja, a energia feminina, precisa prevalecer.

O cuidado com os filhos, com o marido, com a casa, além da delicadeza e sutileza no ambiente doméstico, alimentam nossa energia feminina.

A questão é que muitas mulheres, ao chegarem em casa, não conseguem inverter a polaridade da energia e acabam desempenhando papéis que deveriam ser dos homens.

Carregar as compras do mercado, trocar o botijão de gás, trocar o galão de água, lavar o carro da família, trocar a lâmpada da casa, pintar a casa, jogar o lixo fora e tantas outras atividades são responsabilidades que competem aos homens.

Com isso, as mulheres estão cada vez mais agressivas nas palavras e comportamentos, enquanto os homens perdem sua força e garra como provedores.

Mulheres, permitam que seus maridos realizem as tarefas que lhes cabem, mesmo que vocês sintam vontade de fazê-las.

Às vezes, é difícil controlar a ansiedade quando vemos uma lâmpada queimada há mais de uma semana.

Convido você a contar até dez e lembrar ao seu marido que ficaria muito feliz em ver a lâmpada trocada.

Não troque a lâmpada, minha amiga. Espere que ele realize essa tarefa.

O homem precisa se sentir útil na relação. Isso é importante para ele; é essencial que você, de alguma forma, dependa dos cuidados dele.

Quando o casal caminha na polaridade correta, os atritos, a discórdia e os aborrecimentos são bem menores, pois ambos estão exercendo sua polaridade e cumprindo seu papel nesta união chamada casamento.

Catia Araújo

Doutora Honoris Causa em Psicologia, preletora, mentora, escritora,  missionária e doutoranda em psicanálise.