Número de desempregados diminui; atinge menor índice desde 2015
Foi somente no trimestre terminado em junho de 2015 que o Brasil teve uma taxa de desemprego tão baixa, alcançando 7,5%
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A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,6% no trimestre encerrado em janeiro, o que representa uma queda de 0,7 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2023 (8,3%).
Alguns pontos importantes sobre essa notícia:
É a menor taxa desde 2015
A última vez que o Brasil registrou uma taxa de desemprego tão baixa foi no trimestre móvel terminado em junho de 2015, quando a taxa ficou em 7,5%.
O mercado de trabalho está aquecido
A queda na taxa de desemprego indica que o mercado de trabalho brasileiro está aquecido, com mais empresas contratando e menos pessoas procurando emprego.
A taxa de subutilização da força de trabalho também caiu
A taxa de subutilização da força de trabalho, que mede o total de pessoas que estão subocupadas ou desocupadas, também caiu no trimestre encerrado em janeiro, de 18,5% para 17,3%.
Os dados são positivos, mas ainda há desafios a realizar
Apesar dos dados positivos, ainda há muitos desafios no mercado de trabalho brasileiro, como a alta informalidade e a desigualdade de renda.
Com o resultado, o desemprego no Brasil é o mais baixo desde 2015, quando o índice registrado foi de 7,5%.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
Para a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, “Há uma tendência sazonal. Em alguns anos, essa sazonalidade pode ser maior, ou menor. Nessa entrada do ano de 2024, o que a gente percebe é uma estabilidade, justamente porque a população desocupada não teve expansão tão significativa nesse trimestre encerrado em janeiro de 2024”.
Rendimento cresce
Sim, o IBGE divulgou que o rendimento médio real habitual dos trabalhadores atingiu R$ 3.078 no trimestre móvel terminado em janeiro de 2024, o que representa um aumento de 1,6% em relação ao trimestre anterior e de 3,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, ambos os valores já descontados da inflação.
É o maior valor da série histórica
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores nunca havia atingido um valor tão alto desde o início da série histórica, em 2012.
O aumento foi mais expressivo entre os homens
A remuneração média habitual ajustada pela inflação dos homens subiu 4,3% no ano, enquanto o das mulheres subiu 3,3%.
Todas as regiões do país registraram aumento no rendimento
A região Sudeste foi a que teve o maior aumento no rendimento médio real habitual (4,2%), seguida pelas regiões Sul (4,0%), Nordeste (3,6%) e Centro-Oeste (3,5%).
Esse aumento no rendimento médio real dos trabalhadores é uma boa notícia para o Brasil, pois indica que a renda das pessoas está crescendo e que o poder de compra está aumentando.
No entanto, ainda há muito a ser feito para melhorar a situação do mercado de trabalho brasileiro, como reduzir a informalidade e a desigualdade de renda.
Segmentos em destaque
O IBGE informou que os grupamentos de atividade que puxaram a alta na comparação trimestral foram Transporte, armazenagem e correio (4,5%, ou mais 247 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (1,9%, ou mais 241 mil pessoas) e Outros serviços (3,1%, ou mais 164 mil pessoas).
Segundo a analista da PNAD Contínua, os grupamentos de atividades dos Transportes, Armazenagem e Correio, o setor de Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas e, ainda, o setor de Outros serviços, contribuíram para o aumento da população ocupada.
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