Primeiros reféns do Hamas foram libertados e seguiram para o Egito
Eles estão aos cuidados da Cruz Vermelha

Na tarde desta sexta-feira (24), por volta das 18h, uma delegação de reféns sequestrados pelos terroristas do Hamas alcançou o solo egípcio, equivalente às 13h no horário de Brasília. A libertação é uma parte integrante de um pacto estabelecido entre o governo israelense e a organização radical palestina.
Um grupo de 13 mulheres, incluindo algumas idosas, e crianças foi acompanhado pela organização humanitária Cruz Vermelha até o posto fronteiriço de Rafah, na fronteira com o Egito. Lá, foram recebidas por militares israelenses. Além disso, como parte de um acordo paralelo com o governo da Tailândia, também foram libertados 12 cidadãos tailandeses, em conjunto com a organização terrorista.
No entanto, de acordo com a Cruz Vermelha, existem indícios de que 24 reféns foram liberados, o que sugere que foram 11 os cidadãos tailandeses que recuperaram a liberdade.
"Estamos aliviados em confirmar a libertação segura de 24 reféns. Facilitamos esta libertação transportando-os de Gaza para a fronteira de Rafah, marcando o impacto na vida real do nosso papel como intermediários neutros entre as partes", disse em uma publicação no X (antigo Twitter).
Conforme relato da Kan 11, por volta das 17h, os reféns que foram liberados encontraram-se com os agentes da Shin Bet, que é a agência de segurança interna de Israel. O jornal israelense Yedioth Ahronoth informou que todos eles passaram por exames oftalmológicos, uma vez que ficaram por bastante tempo em locais fechados, como túneis.
Após isso, o grupo seguirá em direção à base aérea de Hatzerim, localizada no sul de Israel. Os reféns libertados entrarão pela passagem de Kerem Shalom e, em seguida, passarão por avaliação física e psicológica.
Em caso de algum membro do grupo necessitar de atendimento médico imediato, será encaminhado diretamente do ponto de fronteira para um hospital em Israel.
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