• São Paulo, 27/06/2025
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    O que foram a Primeira Intifada e Acordos de Oslo?

    Instituto Brasil-Israel
    O que foram a Primeira Intifada e Acordos de Oslo? Freepik

    6. O que foram a Primeira Intifada e Acordos de Oslo?

    Em 1987, após 20 anos de ocupação israelense, uma nova geração de palestinos decidiu rebelar-se devido à falta de perspectiva de um futuro melhor. Civis palestinos, que transitavam livremente no território israelense (embora não tivessem cidadania), iniciaram uma revolta violenta conhecida como Intifada. Soldados israelenses, despreparados para eventos como este, reprimiram fortemente estas manifestações, o que gerou uma crise internacional. A primeira Intifada gerou uma comoção global pela triste situação dos palestinos, e pressionou Israel para uma resolução para o problema.

    Na primeira metade da década de 1990, o governo israelense e a OLP (Organização pela Libertação da Palestina, uma confederação de grupos seculares políticos e armados) assinaram os Acordos de Oslo. Neste acordo, a OLP reconheceria o Estado de Israel e renunciaria ao terrorismo, e o Estado de Israel reconheceria a OLP de Yasser Arafat como a legítima representante do povo palestino. Os dois lados se comprometeriam a chegar a uma solução definitiva para o conflito em até cinco anos. E a OLP seria transformada na Autoridade Palestina (AP), um embrião de um governo que receberia autonomia de parte da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.

    Os territórios ocupados seriam divididos em regiões A, B e C. Nas regiões A, que abarcariam as 8 grandes cidades palestinas da Cisjordânia e quase toda a região da Faixa de Gaza, os palestinos gozariam de autonomia total, sem a presença civil ou militar do Estado de Israel. Nas regiões B, que abarcavam quase todos os outros vilarejos palestinos, a AP teria a autonomia civil, mas ainda com a presença das forças armadas de Israel controlando sobretudo as rodovias. Os territórios C, que correspondem à 60% da Cisjordânia, têm total controle israelense. Nos territórios C, vivem todos os colonos israelenses e cerca de 100 mil palestinos.

    O avanço dos Acordos de Oslo para a solução definitiva foi interrompido pelo assassinato do primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin, em 1995, por um judeu extremista que acreditava que renunciar a parte da Terra de Israel correspondia a profanar um mandamento divino.




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