Muitas pessoas na busca de equilíbrio interior recorrem a uma religião. No entanto, nem sempre isso significa ter paz. “Aliás, a religiosidade é muito perigosa quando se fala nisso”, alertou o Bispo Adilson Silva durante a noite deste domingo último, dia 4 de outubro, no programa Entrelinhas. 

Na oportunidade, o Bispo Eduardo Bravo, também presente no programa, falou sobre o perigo da religiosidade. “Para Deus não é a religiosidade, não é o cargo, a aparência e o título da pessoa dentro de uma igreja. Ele quer a sinceridade, pois Ele não está interessado naquilo que eu faço, mas naquilo que eu sou”, completou ele.  

Quem viveu isso 

Para mostrar mais sobre esse assunto, Bispo Adilson conversou por vídeo chamada com Adriana Angelis (foto), que, na oportunidade, contou sua história de vida traumática com a religiosidade. Ainda com 5 anos de idade ela foi molestada pelo próprio pai, pastor de uma denominação e também um oficial da polícia.  

Adriana conta que cresceu não acreditando em Deus, porque o pai falava uma coisa e fazia outra. Durante 7 anos ela guardou segredo sobre tudo o que passava em sua vida. Nesse período, ela frequentava – obrigada – aos cultos e chegou até profetizar.  

Aos 12 anos, ela se encorajou e contou para a mãe o que vinha ocorrendo e, ao contrário do que se esperava, não recebeu apoio. Para não abrir mão da vida confortável que tinha, sua mãe não fez nada. Com isso, na expectativa de uma vida diferente, Adriana foi buscar no mundo a ajuda que precisava e encontrou mais derrotas.  

Com 17 anos, Adriana andava armada, já era traficante e comandava uma boca de fumo. Naquela época, envolvida com outra religião, ela seguia à risca as orientações de uma mãe de santo. Enfim, Adriana tinha a ideia fixa de morrer, contudo, não tinha coragem de tirar a própria vida. 

A transformação 

Sua transformação começou com quase 18 anos, no dia em que teve a oportunidade de entrar na Universal pela primeira vez. Em um dia, Adriana foi para um curso e teve um apagão antes mesmo de entrar na sala de aula. Quando voltou em si estava dentro da igreja, com um pastor conversando com ela. “Eu sai de lá sabendo que Deus estava comigo”, lembra Adriana. 

Sem o peso do mal que vivia dentro dela, ao chegar em casa Adriana pediu perdão ao pai e, chorando, ele pediu também perdão a ela e tudo começou a se transformar na vida familiar. “Hoje eu não estaria aqui se não tivesse havido uma libertação total e completa naquele dia”, relatou Adriana. 

Assista aqui ao programa Entrelinha na íntegra e confira o testemunho completo de Adriana e saiba mais sobre os perigos da religiosidade.