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São Paulo, 05/05/2024

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    Cristão influenciador ?

    Analógico e Digital

    Cristão influenciador ?


    Todo cristão é um influenciador, analógico e digital...

    Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinem esses novos discípulos a obedecerem a todas as ordens que eu lhes dei. E lembrem-se disto: estou sempre com vocês, até o fim dos tempos”. Mateus 28:19,20

    Em 1993 eu dava aula em um curso de teologia, sábado à tarde, a noite pregava no culto de mocidade na igreja, onde no domingo de manhã dava aula na EBD. Tinha o grupo de discipulado que dirigia. Como pastor auxiliar às vezes eu pregava no horário nobre da noite de domingo, igreja pequena de periferia, no máximo 250 pessoas. Falando de teologia e sempre tentando contextualizar esbarrava na filosofia e política, principalmente quando o tema era algo sobre escatologia. Qual era o meu raio de influência analógica? Como um influenciador analógico quantas pessoas eu influenciava? Naquela época havia total liberdade para ensinar ou influenciar sem me preocupar com o risco da censura do politicamente correto. No Brasil mesmo no Governo Militar, chamado de “ditadura”, houve liberdade. O muro de Berlim até caiu em 1989 e o comunismo da URSS em 1991.


    Não me lembro de nenhuma patrulha ideológica dentro de igrejas, para nos impedir de falar que isso ou aquilo era pecado. O STF da época talvez por não ter sido aparelhado por uma Esquerda, não fazia ativismo judicial para defender as pautas da Esquerda. Não havia risco de censura a nossa liberdade de religião que havia sido garantida como causa pétrea por tabela, com a liberdade de expressão no artigo 5º da Constituição de 1988. O Estado laico era a garantia de total liberdade de todas as religiões e não havia a ameaça do malabarismo de sofismas confundindo Estado laico com laicismo da sociedade. Se a sociedade é o coletivo de indivíduos, é impossível reduzir a influência à esfera privada do indivíduo. Se o cristianismo influência o indivíduo ele vai influenciar o seu voto, e a sua posição política ideológica. Em uma democracia mesmo laica é impossível impedir a influência religiosa.


    Toda tentativa de reforma golpista no Código Eleitoral para “acabar” com bancadas religiosas no legislativo ou que um candidato possa ser eleito por citar sua fé é um vomito de Ditadura. O Estado pode ser laico, porem o governo eleito democraticamente, assim como o legislativo devem ser a vontade da maioria do povo. Isso se de fato somos uma democracia representativa. Se um eleitor é cristão, seu voto não poderá ser anticristão. O mesmo princípio se aplica a nossa liberdade total e irrestrita de expressão de pensamento por todos os meios de comunicação. Em tempos de tecnologia digital, com Internet e redes sociais. Com uma potencialidade de alcance imensurável. Não podemos aceitar nenhum tipo de censura. Alguma coisa de podre está acontecendo nos bastidores do judiciário brasileiro que denuncia uma contradição matemática e filosófica. Querem, calar a maioria?

    Se os dados do IBGE estiverem certos, cristãos evangélicos eram em relação a população, 6,6% em 1980; 9%, 1991; 14,4%, 2000; 22,2%, 2010 e a estimativa para 2020 é de 33% da população. Nosso crescimento parece que criou uma “gente incomoda” como disse um jornalista em 2017. Em 2018 essa massa evangélica de maioria absoluta conservadora foi o fiel da balança na eleição de um governo de Direita. A Esquerda entrincheirada no TSE e STF, tribunais superiores e supremos que se consideram absolutos, está se movendo para manobrar tipificando o “abuso do poder religioso” e criar mecanismo para censurar nossa liberdade de expressão digital junto a sociedade. A dedução é logica, a Esquerda, marxismo cultural, comunismo, socialismo, bolivarianismo é materialismo dialético que nega Deus e promove pautas progressistas contrárias aos princípios conservadores do cristianismo.

    O mérito da questão é sim o poder político, e o crescimento exponencial de cristãos evangélicos tem como efeito colateral gerar, eleitores de veies ideológico de Direita. O resultado vai ser a eleição de políticos que sejam representantes desse eleitorado. Então, Fachin propõe que ‘abuso de poder religioso’ leve à perda de mandato? Logo ele que sendo jurista em um comício pediu votos para a terrorista Dilma? Paulo Freire disse que professores eram agentes revolucionários. Então lideres cristãos não podem ser influenciadores? Por isso estamos sendo constantemente ameaçados de censura em mídias digitais? Como comprovar que um político foi eleito democraticamente por “influência” de pastores evangélicos? E se foi ele terá seu mandato caçado?


    Pr. Cláudio Godoy BH-MG






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