Irmãos, Fernando e Miguel Roncato vivem pai e filho em Reis — A Emboscada e comentam amadurecimento na dramaturgia
Na nova temporada da superprodução, os atores interpretam Baasa e Elá, do reino do norte. E em ensaio exclusivo para o site oficial, os dois revisitam a trajetória e o apoio da família na carreira artística

Família, união e cumplicidade são palavras que norteiam a relação de Fernando e Miguel Roncato. Irmãos, os dois interpretam pai e filho, Baasa e Elá, na nova temporada de Reis, A Emboscada, já disponível no Univer Vídeo.
Na trama, a relação entre os dois vai ser difícil, mas na vida real é evidente a parceria e o cuidado que marcam a relação. Em uma das primeiras cenas de Miguel como Elá, Fernando, que está na série desde a décima temporada, esteve no estúdio para dar apoio ao irmão no início de mais um projeto. Reis é a segunda produção na qual os dois trabalham juntos na RECORD.
Em papo descontraído e inspirador com o site oficial, os guris de Nova Prata, na Serra Gaúcha, contam como foi crescer em uma casa com acesso à arte e como os dois se diferenciaram e, ao mesmo tempo, se complementaram neste quesito. Enquanto Miguel desde criança sonhava em estar na telinha, Fernando desejava ser jogador de futebol para depois voltar a trilhar o caminho da TV e do teatro.
Durante a jornada, eles fortaleceram os laços fraternais desde a saída da casa dos pais, há quase 20 anos, para morarem juntos em São Paulo. Tudo isto em meio à trajetórias e percepções únicas de mundo na vida pessoal e no audiovisual.

Como flui o trabalho quando estão no mesmo projeto? Costumam estudar as cenas juntos?
Fernando: Temos nossas vidas particulares, mas temos a mesma profissão, muitos objetivos de vida bem parecidos, então trocamos muito. É uma segurança que eu tenho e o Miguel também de termos esse canal aberto de confiança e troca, com alguém que vai te dar um papo reto na hora que precisa ser dado. Não tem muito ‘dedos’, existe respeito pela construção de cada um, mas ao mesmo tempo existe essa ligação muito forte que faz toda a diferença.
Miguel: E a gente entende. A atuação e o ator são muito do momento, do resultado do que está acontecendo. Então, às vezes, antes de estar no projeto, lendo as cenas dele, eu dava pitaco. Aliás, essa troca é a mágica da atuação. Então é entender, por mais que a gente dê ou receba conselhos, é o olhar de um outro ator, são olhares diferentes e está tudo certo. Não tem certo e errado, é sempre uma colaboração. Tomara que tenha mais coisas do Baasa e do Elá para que a gente possa desenvolver.
A gente já conhece o Baasa e sabe que ele não tem uma personalidade nada fácil. E agora vamos conhecer o Elá. Sem muitos spoilers, como é essa relação?
Miguel: Assumo o Elá em uma fase em que ele é um soldado comandado pelo pai, e depois há uma passagem de tempo, com ele como príncipe e o Baasa, rei. Vejo no Elá um personagem que está em busca da atenção e uma valorização do pai. Não por eventualmente vir a ocupar um dia o papel de rei, mas uma valorização de quem ele é. Vejo uma mísera atenção desse pai com esse filho e esse reino, como de silêncios entre essa família. O silêncio pesa ali. Muitas coisas não são ditas.
Descubra como será o reinado de Baasa em Reis — A Emboscada, que já está disponível no Univer Vídeo. Para rever todos os episódios das temporadas anteriores, é só acessar o PlayPlus.com.
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