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São Paulo, 27/07/2024

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    Perseguição contra cristãos da Índia chama atenção do mundo

    Relatório revelou inúmeros ataques, incluindo abusos contra mulheres cristãs. Saiba mais


    Perseguição contra cristãos da Índia chama atenção do mundo

    A perseguição contra os cristãos no estado de Manipur, no nordeste da Índia, chama a atenção do mundo pela crueldade.


    Entenda o que está acontecendo:

    Uma organização da Índia, chamada Fórum de Líderes Tribais Indígenas, publicou um relatório que lista diversos ataques físicos e sexuais contra mulheres cristãs no país.


    Este relatório veio a público logo após um vídeo viralizar na internet, que mostra mulheres cristãs desfilando pelas ruas, nuas e apalpadas, antes de uma delas ser violada em público.


    De acordo com o documento: 

    Cerca de 129 pessoas da comunidade cristã Kuki-Zo foram confirmadas como mortas;

    292 aldeias foram queimadas;

    Mais de 4.550 casas foram queimadas ou destruídas; 

    357 igrejas e edifícios religiosos foram destruídos ou queimados;

    E outros inúmeros ataques aos cristãos da região;

    Tudo isso apenas no estado de Manipur, desde 3 de maio deste ano.


    Impunidade

    O site Portas Abertas destacou que, desde o início da crise, nenhuma prisão foi feita, apesar das claras violações dos direitos humanos e a pressão de órgãos internacionais. Pela primeira vez, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, quebrou o silêncio e se pronunciou afirmando que intervirá com medidas severas contra os agressores. A Suprema Corte indiana já alertou que, se o governo não agir, a própria corte tomará as providências necessárias.

    A parceira local da Portas Abertas Rachel Reddy (pseudônimo) disse que “é doloroso e chocante ver o vídeo e ouvir sobre esses incidentes terríveis. Desde que a internet foi parcialmente liberada, vemos os registros dos ataques hostis. Muitos crimes ficaram escondidos durante o período em que a internet foi suspensa. Nenhuma medida foi tomada. A justiça continua retida. Ainda há muita inquietação, ataques e brigas segundo cristãos locais”. 

    “Nossas orações e presença estão ajudando as vítimas do conflito. Os cristãos estão cercados por todos os lados, com disputas do lado de fora e o medo que toma o coração do lado de dentro. Não há trégua da violência. Os direitos humanos estão sendo violados com crueldade. Não conseguimos explicar o trauma que as mulheres, crianças e outras vítimas afetadas estão passando”, conclui Rachel. 

     


     




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