“Porque tenho para mim, QUE DEUS A NÓS, APÓSTOLOS, NOS PÔS POR ÚLTIMOS, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens.

NÓS SOMOS LOUCOS por amor de Cristo, e VÓS SÁBIOS em Cristo; NÓS FRACOS, e VÓS FORTES; VÓS ILUSTRES, e NÓS VIS.

Até esta presente hora sofremos fome (todos nós temos comida), e sede (temos o que beber), e estamos nus (temos roupas), e recebemos bofetadas (somos bem tratados), e não temos pousada certa (temos onde morar),

E nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos (trabalhamos com a fé). Somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e sofremos;

Somos blasfemados, e rogamos; até ao presente temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória de todos.” 1 Coríntios 4:9-13

Vamos meditar em alguns pontos:

1. No versículo 9, os Apóstolos, que eram a autoridade maior na igreja, entendiam que Deus os colocou por últimos, ou seja, servos de todos. É isso que somos…

2. No versículo 10, creio que aprendemos que devemos dar tudo para todos, e crer que Deus nos suprirá em todos os aspectos, principalmente o espiritual. As revelações e as inspirações nos são dadas para isso: “Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei…” 1 Coríntios 11:23

3. No versículo 11 e 12, vemos o quanto somos privilegiados ao servirmos o nosso Senhor na Igreja Universal do Reino de Deus. Os Apóstolos tinham necessidades que nós não temos e tinham que fazer tudo, até o serviço braçal, e mesmo assim, serviam com alegria, e por isso o número de “salvos” crescia dia após dia: “E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos…” Atos 6:7

4. No versículo 13, vemos que a perseguição era tão intensa, que eles se consideravam “lixo do mundo e escória de todos”. O senhor tem dito que a facilidade gera os fracos, e a dificuldade gera os fortes. Temos, infelizmente, aqueles que pensam ser a “última bolacha do pacote”, e acabam desprezando o Altar, até pensando que a Igreja será afetada, quando, na verdade, temos que nutrir os mesmos sentimentos dos Apóstolos: de que nada somos!

      Colaborador

                                Bispo Randal Brito