A bíblia é uma fonte inesgotável de referências.
É a bússola que pode nos nortear em todos os momentos e temas.
Nos versículos que apresento abaixo, temos o exemplo de Neemias e sua relação com a coisa pública. Mesmo sendo-lhe foro de prerrogativa, aparentemente legítimas ou culturais, isto é, que eram comuns ao desfrute dos governadores que o antecederam, ele não desfrutou. Ao ler os versículos que seguem, ficará mais claro sobre o que estamos tentando jogar luz. Apesar de ter destacado apenas dois versículos para esse breve comentário, vale ler todo o capítulo cinco de Neemias. Essa leitura vai ampliar nossa visão de cenário e elucidar nosso entendimento. Reparem após lê-lo, que, guardadas as devidas proporções, há certa semelhança ao momento atual de todas as sociedades do planeta. Digo, dos impactos durante e pós a pandemia COVID-19. Sobretudo, quanto a economia. No caso bíblico, Jerusalém teve de passar por uma reconstrução iniciada por de seus muros. Portanto, priorizou-se a proteção das vidas e posteriormente da recuperação econômica.
Repito, guardada as devidas proporções quanto a temas e épocas, hoje, existe um debate bastante aquecido que envolvem quarentena horizontal e economia.
Essa semelhança ao debate, só poderá ser notada por quem ler todo o capitulo cinco de Neemias.
Agora vamos as lições do profeta sobre a coisa pública:
"14 Também desde o dia em que me mandou que eu fosse seu governador na terra de Judá, desde o ano vinte, até ao ano trinta e dois do rei Artaxerxes, doze anos, nem eu nem meus irmãos comemos o pão do governador.
15 Mas os primeiros governadores, que foram antes de mim, oprimiram o povo, e tomaram-lhe pão e vinho e, além disso, quarenta siclos de prata, como também os seus servos dominavam sobre o povo; porém eu assim não fiz, por causa do temor de Deus." (Neemias: 5. 14, 15).
Verdadeira lição de espírito público.
Por Carlos Macedo.
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