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São Paulo,05/12/2024

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    PEC de Mecias de Jesus libera qualquer atividade produtiva em terras indígenas

    Proposta amplia autonomia econômica

    Agência Senado
    PEC de Mecias de Jesus libera qualquer atividade produtiva em terras indígenas Geraldo Magela/Agência Senado

    Brasília (DF) – O senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), com o apoio de 27 senadores, apresentou a Proposta de Emenda À Constituição 36/2024, que está em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A proposta permite aos povos indígenas exercerem qualquer atividade produtiva em suas terras, seja diretamente ou por meio de arrendamento, e também sugere a substituição do termo “índio” por “indígena” na Constituição.

    A proposta altera o Artigo 231 da Constituição para reforçar a posse permanente e o usufruto exclusivo das riquezas do solo, rios e lagos pelos indígenas. Além disso, a PEC estabelece que os indígenas poderão comercializar livremente os produtos de suas atividades, respeitando as normas constitucionais e legais.

    Mudança

    Atualmente, as terras indígenas são bens da União, inalienáveis e indisponíveis, destinadas exclusivamente à posse permanente dos indígenas, que detêm o usufruto exclusivo dos recursos naturais. No entanto, as terras não podem ser utilizadas por terceiros ou para práticas predatórias. A PEC 36/2024 busca ampliar essa autonomia ao autorizar o arrendamento e a exploração econômica pelos próprios indígenas.

    O líder da bancada republicana no Senado argumenta que a proposta promove a autonomia das comunidades indígenas ao flexibilizar as regras de exploração econômica das terras. Segundo ele, a proteção excessiva pode levar a um “controle paternalista” sobre os indígenas, restringindo direitos fundamentais e perpetuando situações de pobreza.

    “Não cabe mais pensar em proteger os indígenas contra eles mesmos, tolhendo seus direitos fundamentais. Eles têm pleno direito, mas não o dever, de manter as atividades tradicionais. As comunidades indígenas devem ter liberdade para decidir como viver e produzir, sem imposições externas”, defendeu Mecias.

    A PEC ainda aguarda a designação de relatoria na CCJ e promete acirrar debates sobre os limites da autonomia e da proteção aos povos indígenas.




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