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São Paulo, 16/04/2024

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    Deputado Altair Moraes já tem cerca de 50 assinaturas para abrir CPI contra o Porta dos Fundos

    Não é a primeira vez que o grupo fere os princípios evangélicos. Veja mais sobre isto

    Fonte: Miriam Silva / ASCOM Deputado Altair Moraes
    Deputado Altair Moraes já tem cerca de 50 assinaturas para abrir CPI contra o Porta dos Fundos

    O deputado estadual Altair Moraes (Republicanos) conta com quase 50 assinaturas de deputados estaduais, para a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará os crimes de vilipêndio religioso cometidos pelo grupo Porta dos Fundos.

    Recentemente a Netflix disponibilizou em sua plataforma de streaming o filme de natal “A primeira tentação de Cristo”. O filme insinua que Jesus Cristo tem uma relação homossexual com satanás e que Maria e José vivem um triângulo amoroso com Deus.

    O deputado justifica que o Porta dos Fundos, através de uma encenação ridícula, leva aos lares – especialmente nessa época em que milhares de cristãos comemoram o Natal – uma carnalidade inventada que distorce a biografia cristã.

    “Ao retirar o valor espiritual da sagrada concepção, e tratar com desdém a trajetória do Cristo, o filme comete vilipêndio público de ato ou objeto de culto religioso, o que é crime de acordo com o artigo 208, do Código Penal”, ressalta Altair Moraes.

    “Um verdadeiro absurdo! O filme tem causado a indignação e revolta de milhares de cristãos e é por isso que estamos tomando providências”, afirmou o deputado Altair Moraes que além de pedir investigação ao Ministério Público, acionou a Polícia Civil para instauração de inquérito policial e está com um requerimento já assinado para a criação de uma CPI na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

    “Fabio Porchat e sua trupe tripudiam, zombam e gargalham da fé dos brasileiros e cristãos, maculando a imagem de Jesus Cristo. Uma afronta às liberdades de expressão e ao nosso Código Penal, que passam de todos os limites. Eles desrespeitam uma nação na sua maioria cristã e isso não ficará impune!”, disse o deputado.

    O requerimento para a instauração da CPI da Porta dos Fundos será protocolado no dia 3 de fevereiro, tão logo a Assembleia Legislativa retorne do recesso parlamentar.

    Porta dos Fundos e o permanente vilipêndio religioso

    Criado em 2012 pelos comediantes Antonio Tabet, Fábio Porchat, Gregório Duvivier, Ian SBF e João Vicente de Castro, o grupo, que já atingiu a marca de mais de 30 milhões de visualizações, faz constantes paródias que satirizam as passagens bíblicas.

    No final de 2013, o canal do Porta dos Fundos divulgou um vídeo chamado “Especial de Natal”, que acabou gerando uma grande controvérsia com grupos cristãos, sob a afirmação de ter conteúdo baseado no escárnio e na intolerância religiosa. O vídeo mostra que teriam havido relações sexuais de Maria com Deus, o que teria levado à sua gestação e ao nascimento de Jesus. Com quase quatro milhões de visualizações o vídeo teve aproximadamente 23 mil marcações de “não gostei” no YouTube, o que faz com que seja um dos conteúdos publicados com maior índice de rejeição do canal.

    Em fevereiro de 2016, o Porta dos Fundos retratou Jesus Cristo como um ser humano seletivo no seu amor. A crítica viu o vídeo de maneira negativa, com respostas de youtubers cristãos famosos. A marca de “não gostei” do YouTube chegou a 81 mil.

    Em março de 2017, no vídeo intitulado “Esquerda túnica”, Jesus é retratado como um partidário da esquerda política, defensor dos sem terra, das prostitutas, e favorável ao igualitarismo. As críticas também foram fortes nesse vídeo, afirmando que a interpretação de Jesus em cenas como a repartição dos pães foi feita de maneira completamente tendenciosa. A marca de “não gostei” do Youtube chegou a 45 mil.

    Já em junho de 2017, o Porta dos Fundos lançou um vídeo intitulado “Céu Católico”, onde satirizam os supostos critérios católicos para se chegar ao céu. A produção gerou polêmica entre internautas católicos. A quantia de “não gostei” no YouTube foi de 84 mil, mostrando a insatisfação da audiência nessa “crítica”. Além disso, o vídeo gerou um processo de uma associação católica.




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