A CPFL Energia (CPFE3), controlada pela chinesa State Grid, anunciou uma nova parceria com a Mizu Cimentos, do grupo Polimix, para a construção de uma planta de hidrogênio verde no Rio Grande do Norte.
Com um investimento estimado em R$ 44 milhões, o projeto está previsto para iniciar suas operações em 2027. De acordo com as empresas envolvidas, esta será a primeira vez que o hidrogênio verde será aplicado na indústria de cimento.
A CPFL Energia (CPFE3), controlada pela chinesa State Grid, anunciou uma nova parceria com a Mizu Cimentos, do grupo Polimix, para a construção de uma planta de hidrogênio verde no Rio Grande do Norte.
Com um investimento estimado em R$ 44 milhões, o projeto está previsto para iniciar suas operações em 2027. De acordo com as empresas envolvidas, esta será a primeira vez que o hidrogênio verde será aplicado na indústria de cimento.
O hidrogênio será utilizado no processo produtivo da fábrica Mizu Cimentos em Barauna (RN), com o objetivo de minimizar o impacto ambiental na fabricação do cimento, conforme ressaltado pela CPFL.
CPFL Energia (CPFE3)
Além disso, a CPFL está implementando projetos de redes privativas para melhorar o atendimento e a disponibilidade dos serviços, especialmente em áreas remotas do Rio Grande do Sul e do interior de São Paulo, onde a empresa opera. No Rio Grande do Sul, a CPFL cobre dois terços do estado, abrangendo mais de 400 cidades.
Eduardo Trepodoro, gerente de telecomunicações e sistemas técnicos da CPFL, destacou no painel “Redes Privativas e Redes de Missão Crítica 4G e 5G nos Setores de Utilities, Segurança Pública, Óleo e Gás, Ferrovias, Mineração e Indústria”, realizado no Telco Transformation Latam no Rio de Janeiro, que as redes utilizam a tecnologia LTE em 250 MHz para interligação de equipamentos. No entanto, como redes multisserviços, a intenção é expandir suas aplicações para diversos usos.
Trepodoro explicou que no Rio Grande do Sul, a rede opera na frequência de 250 MHz com tecnologia Trópico e Furukawa. Em São Paulo, a CPFL também opera em 250 MHz e está avaliando a faixa de 400 MHz. A empresa está considerando lançar uma RFI (Request for Information) seguida de uma RFP (Request for Proposal) para a expansão. A questão regulatória está resolvida com a liberação do espectro, sendo o principal desafio a viabilidade financeira para garantir baixos custos operacionais.
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