Fim dos chips de celulares: veja como ficarão os números como conhecemos hoje
O mercado de telefonia no Brasil está vivenciando uma mudança significativa com a introdução do e SIM, que está substituindo os tradicionais chips SIM físicos utilizados para telefonia móvel. As principais operadoras do país, como Tim, Vivo e Claro, foram obrigadas a adotar essa nova tecnologia.
O e SIM, ou SIM Integrado, é um chip virtual que está embutido diretamente na placa-mãe dos dispositivos, substituindo o convencional chip físico nano SIM. Esta tecnologia oferece diversas vantagens, como maior segurança e a capacidade de gerenciar múltiplos perfis de operadora em um único dispositivo.
Evolução dos chips de celular
Com a crescente adoção do e SIM, surgem questões sobre a administração dos números de telefone. As operadoras Claro, TIM e Vivo possuem diferentes processos e diretrizes para a ativação do e SIM. No entanto, é crucial observar que, embora o formato de armazenamento dos dados tenha mudado, a utilização dos números de telefone continua da mesma forma.
A Claro foi a primeira a adotar o e SIM, especialmente com a introdução do iOS 17.2 para iPhones. Essa atualização tornou a transição para o e SIM mais simples, permitindo que os usuários convertem seus chips físicos para e SIM diretamente nas configurações do iOS, sem precisar utilizar aplicativos adicionais.
Múltiplas linhas em um único lugar
Além do e SIM, uma inovação emergente no setor de telecomunicações é o rSIM. Revelado no Mobile World Congress (MWC) 2024, o rSIM é um chip desenvolvido pela empresa sul-coreana CSL, em colaboração com a Deutsche Telekom IoT da Alemanha e a Tele2 IoT da Suécia.
Este chip inovador suporta até duas linhas telefônicas simultaneamente e promete trazer ainda mais avanços para o mercado de dispositivos móveis. Uma das grandes inovações do rSIM é sua habilidade de alternar automaticamente entre redes em caso de falhas ou problemas de conexão.
Essa função elimina a necessidade de trocar manualmente de redes, o que pode ser desafiador para usuários menos familiarizados com a tecnologia. Com o rSIM, dispositivos duais SIM terão a capacidade de suportar até quatro redes distintas, proporcionando uma solução conveniente para quem necessita de várias linhas, especialmente em contextos profissionais.
Ainda não há uma data específica para o lançamento do rSIM no mercado. No entanto, a CSL está trabalhando para assegurar que a tecnologia atenda a todos os requisitos técnicos estabelecidos pelos reguladores até o final de 2025. Durante esse período, o rSIM será exibido e debatido em eventos e feiras especializadas, proporcionando uma prévia de como essa inovação poderá influenciar o setor de telecomunicações.
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