• São Paulo, 03/07/2025
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    Montadoras recuam em Investimentos em Carros Elétricos

    Fisker declara Falência

    R7 Notícias e The News
    Montadoras recuam em Investimentos em Carros Elétricos Freepik

    Nos últimos cinco anos, as montadoras investiram bilhões de dólares no desenvolvimento de carros elétricos (EVs), buscando uma transformação significativa na indústria automobilística. No entanto, o cenário atual revela uma mudança notável de rumo, com a diminuição das vendas de EVs e um recuo estratégico por parte das maiores montadoras dos EUA.

    A Ford anunciou que vai investir US$ 3 bilhões na produção de picapes a combustível, abandonando planos de transformar uma fábrica no Canadá em um centro exclusivo para a produção de veículos elétricos. A decisão marca uma mudança drástica em sua estratégia de eletrificação.

    Simultaneamente, a General Motors (GM) lançou um novo SUV a gasolina e reduziu em 50 mil o volume de produção de modelos movidos a bateria para este ano. As mudanças refletem uma crescente preocupação com a viabilidade econômica dos EVs e a resposta do mercado a esses veículos.

    Os principais motivos por trás dessas decisões incluem o alto custo de produção dos veículos elétricos, especialmente devido às baterias, e as vendas aquém das expectativas. Os altos preços e a limitada infraestrutura de carregamento para viagens longas têm sido barreiras para o crescimento do mercado de EVs. Atualmente, apenas 8% dos 10 modelos mais vendidos nos EUA são elétricos, e esse número está em declínio.

    Com as próximas eleições nos EUA, o cenário político pode influenciar ainda mais o futuro dos carros elétricos. Donald Trump já declarou que, se eleito, cancelará vários dos incentivos que o presidente Biden concedeu aos EVs, afirmando que essa medida “vai salvar a indústria automobilística dos EUA da completa destruição”.

    Além das mudanças nas estratégias das grandes montadoras, a Fisker, uma das promessas do setor de carros elétricos, entrou com um pedido de falência. A empresa enfrentou sérios problemas para escalar sua produção e protocolou o pedido de falência com ativos de até US$ 1 bilhão e passivos superiores a US$ 500 milhões. A Fisker começou a enfrentar dificuldades já no ano passado, com atrasos na entrega de pedidos e a necessidade de oferecer grandes descontos para novos encomendas. Inicialmente, a marca planejava produzir 40 mil veículos em 2023, mas só conseguiu entregar 10 mil.

    “Como outras empresas do segmento de veículos elétricos, lidamos com vários fatores macroeconômicos e ventos contrários que impactaram nossa lucratividade e eficiência”, afirmou a Fisker em um comunicado.

    O cenário para os carros elétricos está se tornando mais desafiador, com grandes montadoras reavaliando suas estratégias e uma das promessas do setor declarando falência. A combinação de altos custos, vendas fracas e incertezas políticas contribui para um ambiente cada vez mais complexo para a indústria automobilística.


    Com informações de R7 Notícias e The News.




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