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São Paulo,22/10/2024

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    País tinha 9,4 milhões de empresas em 2022, mostra pesquisa do IBGE

    Os dados são parte das Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) 2022, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (20)

    Por Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
    País tinha 9,4 milhões de empresas em 2022, mostra pesquisa do IBGE Marcelo Casal/ Agência Brasil

    Em 2022, o Brasil contava com 9,4 milhões de empresas e outras organizações formais ativas, que empregavam um total de 63 milhões de pessoas em 31 de dezembro. Deste contingente, 80,0% eram ocupados assalariados, somando 50,2 milhões, enquanto 20,0% eram sócios e proprietários, totalizando 12,5 milhões. Os salários e outras remunerações pagos alcançaram a marca de R$ 2,3 trilhões, com um salário médio mensal de R$ 3.542,19, equivalente a 2,9 salários mínimos.

    Os dados são parte das Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) 2022, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (20).

    Das empresas ativas em 2022, 30,4% possuíam pessoas assalariadas, totalizando 2,9 milhões. As demais, sem assalariados, representavam 69,6% do total (6,6 milhões), ocupando 13,5% do pessoal ocupado total, composto por 8,4 milhões de pessoas, todos sócios e proprietários, com um salário médio mensal de R$ 2.454,36, equivalente a dois salários mínimos.

    Por outro lado, as empresas com pessoas assalariadas empregavam 86,5% do pessoal ocupado total (54,3 milhões) e 32,6% dos sócios e proprietários (4,1 milhões), sendo responsáveis por 99,6% dos salários e outras remunerações (R$ 2,3 trilhões), com um salário médio mensal pouco acima da média global, R$ 3.548,12, e 2,9 salários mínimos.

    O setor de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas se destacou com a maior participação em três das quatro variáveis analisadas: número de empresas (29,1%), pessoal ocupado total (21,0%) e pessoal ocupado assalariado (19,0%). Em salários e outras remunerações, ocupou a terceira posição (13,0%).

    As indústrias de transformação ocuparam o segundo lugar em pessoal ocupado total (14,0%), salários e outras remunerações (16,4%) e pessoal assalariado (15,8%). Enquanto isso, administração pública, defesa e seguridade social lideraram em pessoal assalariado (15,7%) e ficaram em primeiro lugar em salários e outras remunerações (23,3%).

    Em relação ao perfil de gênero, 54,7% do pessoal ocupado assalariado era composto por homens e 45,3% por mulheres, com os primeiros absorvendo 58,5% dos salários e outras remunerações, enquanto as mulheres, 41,5%. O salário médio mensal dos homens foi de R$ 3.791,58, enquanto o das mulheres foi de R$ 3.241,18, representando uma diferença salarial de 17%.

    Quanto à escolaridade, 76,6% do pessoal ocupado assalariado não possuía nível superior, recebendo um salário médio mensal de R$ 2.441,16. Por outro lado, os 23,4% com ensino superior tiveram um salário médio mensal de R$ 7.094,17, cerca de três vezes superior.

    Os setores que mais empregaram pessoas com nível superior foram educação (64,3%) e atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (60,6%), enquanto administração pública, defesa e seguridade social lideraram em pessoal sem nível superior (47,4%).

    Devido a mudanças metodológicas nas fontes de informações, a divulgação de 2022 do CEMPRE trouxe uma quebra na série histórica iniciada em 2007 e encerrada em 2021, tornando os resultados de 2022 incomparáveis aos anos anteriores.




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