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São Paulo, 10/12/2023

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    95% das crianças e adolescentes acessam internet. Veja os riscos

    Sem a devida atenção, eles estão expostos a muitos perigos. Entenda


    95% das crianças e adolescentes acessam internet. Veja os riscos master1305-Freepik

    95% das crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos de todo o País acessam a internet. É o que mostra a pesquisa TIC Kids Online Brasil, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). O número corresponde a mais de 25,1 milhões de pessoas.


    O estudo apontou ainda que em 24% dos casos, o primeiro acesso aconteceu antes dos seis anos de idade.


    O risco:

    O uso em excesso de mídias sociais está ligado a uma série de problemas psicológicos em adultos. Imagine em crianças e adolescentes?

    Percebendo isso, 33 estados dos Estados Unidos entraram com uma ação coletiva processando a Meta, dona do Instagram e do Facebook. Eles alegam que as empresas contribuem para uma crise de saúde mental em jovens por meio da natureza viciante das suas redes sociais. Além disso, induz conscientemente crianças e adolescentes ao vício e ao uso compulsivo das plataformas.

    “A pesquisa mostrou que o uso das plataformas da Meta pelos jovens está associado à depressão, ansiedade, insônia, interferência na educação e na vida diária, e muitos outros resultados negativos”, afirmou a denúncia.

    O que fazer:

    É preciso que os pais acompanhem de perto as atividades online dos filhos, além de garantir atividades fora das telas: brincadeiras, refeições em família, leitura de livros, entre outras.

    É o que recomenda a psicóloga clínica e especialista em Desenvolvimento de Pessoas e Grupos Terapêuticos, Verônica Kehdi. “A criança é fruto daquilo que ela recebe. Daquilo que ela capta no ambiente. Daquilo que ela vive no dia a dia. Das características das pessoas com as quais ela convive. Os adultos estão muito viciados na tecnologia e as crianças imitam os adultos”, explica.

    Por isso, é muito importante dar estímulos aos filhos. É praticamente impossível eliminar o vício em internet sem substituir esse hábito por nenhum um outro. E mais difícil ainda é fazer a criança acreditar que o novo hábito é bom, se nem os pais o praticam.




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