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São Paulo, 27/07/2024

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    O impacto negativo dos celulares nas relações

    Além disso, os efeitos são vistos na saúde mental e física. Veja estudos


    O impacto negativo dos celulares nas relações People Creations- Freepik

    O uso indiscriminado de celulares e de redes sociais estimulam o comportamento individualista. Com o isolamento da pandemia isso aumentou ainda mais, a ponto de as pessoas não saberem mais se relacionar na vida real. Além disso, os efeitos negativos da tecnologia também afetam a saúde mental e física.


    Pesquisas:

    Um levantamento da Universidade da Califórnia, iniciado em 2021, mostra que quatro em cada dez jovens de 18 a 30 anos não tiveram parceiros sexuais no decorrer de um ano — índice que dobrou na comparação com a década passada.

    No Japão, o número de homens que admitem não saber conversar com mulheres aumentou: de 14% para 20%, nos últimos dois anos. No caso das mulheres, a quantidade também subiu: de 16% para 18%.

    Um estudo da empresa de tecnologia Telstra australiana mostrou que 54% das pessoas da geração Z (de 8 a 23 anos), se autodenominam solitárias. Entre os millennials (que chegam aos 40 anos) o número é de 51%.

    Um relatório do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos indica que três em cada cinco meninas adolescentes relataram se sentir constantemente tristes ou sem esperança. O aumento é de quase 60% em relação a 2011, quando 36% das mulheres jovens disseram se sentir assim.

    Os efeitos da solidão fruto do uso indiscriminado das redes sociais também pode ser tão letal quanto fumar quinze cigarros por dia. É o que diz uma pesquisa da Universidade Harvard. Ela também pode fazer envelhecer mais rápido, pois atrasa o relógio biológico das pessoas em até um ano e oito meses, segundo estudo feito pela Universidade de Standford nos Estados Unidos em parceria com a Deep Longevity, uma empresa chinesa.

    Solução:

    Tudo em excesso é negativo e o uso do celular deve ser controlado para não atrapalhar seu bem-estar ou da família.


    “Muitos adolescentes suprem a necessidade de carinho e atenção através do celular. As relações não importam, ela busca a atenção no celular, mas a atenção errada, por meio de nudes, exposição, likes. O celular também rouba o tempo de muitos casais. Momentos em que poderiam estar conversando, resolvendo questões importantes, e o celular fica entre eles. Isso é muito frustrante não só para o casal, mas para a família. Assim, o celular atrapalha os relacionamentos”, disse Cristiane Cardoso durante o programa “Escola do Amor Responde”.


    “A tecnologia é útil, mas sem regras e moderação passa a se tornar um vício: uma ação repetitiva que traz prejuízos para si ou outras pessoas. Por isso é preciso de regras. Boa parte da poluição mental vem pelas telas, pois absorvemos informações o tempo todo, a maior parte negativas, inúteis ou que podem ser matéria-prima para pensamentos ruins”, lembrou o professor Renato Cardoso.


    O casal sugere algumas regras para a família ou o casal adotarem:


    Não fazer as refeições com o celular na mesa;

    Não ir para cama mexendo no celular;

    Definir momentos para ficarem juntos, sem a interferência do aparelho.




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