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São Paulo, 20/04/2024

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    Na relação familiar, a criança deveria ser “território sagrado”

    Infelizmente, é cada vez mais comum, após o término de um relacionamento conjugal, ver os filhos sendo jogados de um lado para o outro

    Fonte: Pixabay
    Na relação familiar, a criança deveria ser “território sagrado”

    Nos Estados Unidos, cerca de
    80% dos filhos de pais divorciados já sofreram algum tipo de alienação parental
    (interferência psicológica
     provocada na criança ou adolescente por um dos seus
    genitores contra outro membro da família que também esteja responsável pela sua
    guarda e vigilância).


    Estima-se que mais de 20 milhões de crianças no mundo sofram este tipo de
    violência.

    Já por aqui, o número de
    processos por alienação parental cresceu 5,5% de 2016 para 2017, saltando de
    2.241 para 2.365, segundo dados do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

    Infelizmente, é
    cada vez mais comum, após o término de um relacionamento conjugal, ver os
    filhos sendo jogados de um lado para o outro, sem que os genitores tenham a
    mínima responsabilidade.

    Muitos se acusam entre si e quase sempre se esquecem
    que, no meio, há crianças e adolescentes em pleno desenvolvimento.

    Muitas dessas crianças têm sido inseridas (sem pedir) nesses
    conflitos e sofrido consequências desastrosas.


    Para
    a advogada Patrícia Alonso,
    nessa
    discussão toda, é importante que as pessoas se conscientizem que o único
    território efetivamente sagrado são os filhos, enquanto crianças. Não se pode
    esquecer disso.

    Ela destaca o assunto e ressalta
    a importância de os direitos dessas crianças serem respeitados e cumpridos, mas
    que isso não tem acontecido, porque muitos desses genitores, sequer, são
    maduros para executar o papel com a responsabilidade que se pede.

    “Em
    um país campeão de maus tratos e abusos sexuais infantis e alto índice de
    violência doméstica, o que se conclui é que muitos pais e mães não se encontram
    ainda amadurecidos para o exercício pleno da parentalidade”, ressalta.

    Ainda segundo a
    advogada, programas de ressocialização e terapias familiares parecem água com
    açúcar, quando temos um câncer que precisa primeiro ser extirpado. E se algo
    efetivo não for feito, com o objetivo de mudar esse quadro, teremos futuras
    gerações sofrendo física, emocional, intelectual, espiritual e moralmente.

    “É preciso reformular
    diretrizes efetivas para que a vida seja preservada e as futuras gerações
    encontrem, em todos nós, um ambiente apropriado para que cresçam e sejam
    cidadãos plenos à sociedade e família”, finaliza a profissional.

































    Leia mais: Guarda compartilhada e as crianças mochileiras!




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