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São Paulo, 25/04/2024

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    Ela vestia o uniforme de obreira e a peruca

    Mesmo enfrentando um tratamento agressivo, Aldir dos Santos não deixou de evangelizar

    Fonte: Kaline Tascin/Universal.org
    Ela vestia o uniforme de obreira e a peruca Demetrio Koch e arquivo pessoal

    Em maio de 2015, a gerente de condomínio Aldir Paixão dos Santos, de 47 anos, recebeu uma das notícias mais impactantes de sua vida. Por meio de um exame de rotina, ela foi diagnosticada com câncer de mama. Aldir foi submetida a mamografia e biópsia e ficou clara a necessidade de intervenção cirúrgica para amenizar os danos causados pelo câncer. “O médico confessou que não gostaria de me dar aquela notícia e até tentou me consolar, mas eu não abaixei a cabeça, me revoltei, coloquei o meu uniforme de obreira e fui à luta”, afirma.

    A CULPA

    Ela permaneceu servindo a Deus, sustentou a sua Fé e o seu relacionamento com o Senhor, mesmo em meio àquela situação. No dia 14 de julho do mesmo ano ela foi submetida a uma cirurgia. Depois da análise do laudo posterior à operação, o oncologista ressaltou que era urgente realizar os tratamentos quimioterápico e radioterápico. “Eu chorei muito. Naquele instante eu fui uma filha malcriada com Deus e não quis orar. Cheguei em casa e fui dormir. Eu estava sem esperança”, conta.


    À medida que Aldir realizava as sessões de quimioterapia, ela perdia ligeiramente os cabelos, o que a deixava desconsolada. Também a inquietava o que as outras pessoas pensariam sobre o fato dela ter a doença. “A minha preocupação era o que as pessoas pensariam a meu respeito ou que perguntassem como uma obreira pode ter câncer”. Ela relata ainda que ouviu frases como “quem tem câncer está com o demônio no corpo ou tem alguma mágoa. As pessoas eram maldosas e faziam cogitações desse tipo”, declara.

    Ela até ponderou se de fato guardava mágoa de alguém, orou a Deus e pediu perdão por todos que fizeram mal a ela. Com isso, chegou à conclusão de que não guardava mágoas e, assim, abandonou a culpa que essas palavras cruéis e ditas de forma impensada lhe trouxeram.

    AÇÃO DA FÉ

    Aldir passou a frequentar a Corrente dos 70, reunião dedicada à busca da cura que acontece na Universal às terças-feiras, e também o Jejum das Causas Impossíveis, que ocorre aos sábados. Ela diz ainda que continuou com a evangelização: “apesar de estar doente, eu vestia meu uniforme e a minha peruca e prosseguia servindo ao Único que poderia me salvar. Recobrei as forças e obedeci à Voz do Espírito Santo. Eu dizia para Deus: ‘quer me curar, me cure, caso contrário estou pronta para ir para a glória’. Eu parti para o tudo ou nada com Deus”, enfatiza.

    Aldir foi para o Altar, fez um voto na Campanha da Justiça e clamou por um milagre. “Permaneci pouco mais de um ano fazendo o tratamento contra o câncer no hospital, mas não aceitei que meu tratamento fosse realizado unicamente pelas mãos de homens. Ele deveria ser realizado, sobretudo, pelas mãos de Deus. Continuei evangelizando, indo às vigílias da igreja e mantendo meu relacionamento com Deus. Minha cura ocorreu por intermédio da minha entrega no Altar. Eu tenho certeza que fui curada porque permaneci servindo ao Senhor durante todo o tratamento. Eu sabia que, além de mim, existiam outras pessoas doentes não apenas fisicamente, mas, principalmente, na alma e que eu precisava ajudar”.

    RESPOSTA DO ALTAR

    No fim do tratamento, Aldir fez mais alguns exames e não foram encontradas células cancerígenas. Atualmente, ela é completamente saudável e não tem sequelas da doença. Ela segue servindo a Deus com a sua vida e afirma que, durante o período da doença, compreendeu que Deus não permite nenhuma situação ruim que vá além das forças de quem sofre, como descrito em 1 Coríntios 10.13: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar”.

    “Nunca estive tão próxima do Senhor Jesus quanto no período em que estive doente. Me mantive junto dAquele que jamais me abandonou. O Espírito Santo me sustenta. Eu tinha certeza da minha cura. A médica que cuidou de mim se surpreendeu no dia em que constatou que não havia nenhuma célula cancerígena no meu corpo. Tudo é possível ao que crê”, conclui.

    Câncer de mama

    Na mulher, o câncer de mama se manifesta entre os 35 e 50 anos. É causado por fatores genéticos, hereditários e alterações biológicas. Os sintomas são notados com facilidade, como o aparecimento de nódulos na mama, dor, descamação do mamilo, secreção papilar, entre outros.

    O diagnóstico é realizado por meio de exames de imagem como mamografia, ultrassonografia ou ressonância. A constatação do câncer é feita por meio de realização de biópsia. O tratamento é realizado com quimioterapia e cirurgias em casos de reconstrução mamária.

    FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE




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