Centenas de crianças e adolescentes passam por transição de gênero em São Paulo
Dado alarmante levanta questionamento se realmente elas são capazes de tomar uma decisão tão definitiva. Entenda

Cem crianças, entre 4 e 12 anos de idade, e 180
adolescentes, de 13 a 17 anos, passam atualmente por transição de gênero no
Hospital das Clínicas (HC) da Universidade de São Paulo (USP).
O que você precisa saber:
De acordo com informações divulgadas pelo Ambulatório
Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual (Amtigos), a
procura pelo procedimento de transição de gênero na rede pública de saúde é tão
grande, que o órgão precisou suspender a triagem no final do ano passado.
Mesmo que pela lei brasileira a operação de mudança de
gênero só possa ser feita a partir dos 18 anos, essa é somente a última etapa
do processo. Até lá, as crianças e adolescentes passam por um tratamento
hormonal agressivo e bloqueio de puberdade.
O que analisar:
Esse é um tema crescente no mundo inteiro e levanta o
questionamento se crianças e adolescentes possuem autonomia para tomar uma
decisão tão definitiva e transformadora na sua vida.
Inclusive, especialistas já alertam sobre o quão perigoso é
submeter crianças a um procedimento como esse e muitos casos ao redor do mundo
mostram jovens e adolescentes arrependidos de tal decisão.
Veja alguns relatos:
“Isso é muito sério e complicado, pois a criança ainda está
em desenvolvimento, precisa adquirir a maturidade e ser avaliada por uma equipe
multidisciplinar, para tomar essa decisão”, disse a psicóloga e especialista em
educação sexual Mary Neide Figueiró
“As pessoas que criaram essa ideologia querem propor uma
verdade acima do que já existe e todo mundo tem que aceitar, mas vai até contra
a ciência”, destacou a professora de educação infantil, Edilene Helvecio.
“Como chegamos ao ponto em que quase todas as instituições
pediátricas do país consideram como melhor prática remover o tecido mamário
saudável das crianças enquanto administramos medicamentos normalmente usados
para castrar quimicamente criminosos sexuais de alto risco?”, declarou a jovem
Chloe Cole, que se arrependeu da sua transição de gênero.
COMENTÁRIOS