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São Paulo,27/03/2023

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Como devemos nos portar em um possível governo de Lula?

Renovamos o apelo para que a Igreja continue intercedendo pelo Brasil, para que o Senhor nos livre de políticos corruptos

Fonte: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Como devemos nos portar em um possível governo de Lula?

 

PALAVRA DO PRESIDENTE

A INDEPEDÊNCIA DO CRISTÃO FRENTE AOS GOVERNOS

 

 

Após o segundo turno da eleição mais polarizada de nossa recente democracia, a UNIGREJAS se manifestou afirmando que continuará orando pelo Brasil. Reconhecemos que, oficialmente, saiu vencedor o candidato de extrema esquerda, o qual não apoiamos. Lula e o PT são progressistas nos costumes e socialistas na economia. Seguem um modelo francês de Estado laico, em que se busca excluir a religião da praça pública. Defendem, ainda, desencarceramento de infratores por pequenos potenciais ofensivos, legalização de drogas, flexibilização do aborto, regulação da mídia e das redes sociais, e nas relações internacionais são próximos de lideranças autoritárias da América Latina. Esse é o cenário desafiador que nos aguarda.

 

Por esses posicionamentos ideológicos do presidente eleito e seu partido, por termos a compreensão de que é impossível ser cristão e de esquerda, é que fizemos oposição ao referido candidato durante o período de eleições.

 

Porém, uma vez oficialmente reconhecida sua vitória e vindo a assumir a cadeira presidencial, como deveremos nos portar em um futuro novo governo de Lula?

 

Na política, oposição é todo aquele que vota contrário ao governo independentemente da pauta, se boa ou ruim para população. Foi o que fez a esquerda durante o governo Bolsonaro votando contra projetos positivos para a vida das pessoas, tais como as propostas de Auxílio Emergencial, Marco do Saneamento Básico e a redução do ICMS de energia e dos Combustíveis. A situação, por sua vez, buscará apoiar os projetos do governo sem qualquer autocrítica ou opinião própria.

 

Não podemos nos colocar como situação do novo governo, pois, como já explicado acima, é impossível o cristão ser de esquerda diante das bandeiras que esse espectro político tem defendido ideologicamente. Ao mesmo tempo, não nos colocaremos como oposição, porque esta é a atitude de quem se preocupa apenas com seus interesses pessoais e políticos, sem ter um olhar cuidadoso para a população. Desse modo, o posicionamento da UNIGREJAS frente ao novo governo será de independência, pois assim temos a liberdade de apoiar aquilo que pode ser bom para o povo e contrário aquilo que o prejudique.

 

Romanos 13, versos 1-3, nos ensina que toda autoridade provém de Deus, e devemos nos sujeitar a ela, pois os magistrados não são terror para as boas obras, mas sim para as más. Sendo assim, devemos buscar sabedoria para discernir o que é boa obra de qualquer eventual governo, ao passo que devemos discernir as más para nos opormos a ela, vez que distorcem a finalidade de autoridade concedida por Deus.

 

Chamamos a atenção para o fato de que há ideologias anticristãs, com pautas totalmente contrárias aos valores bíblicos. De outro lado, também é fato que não há partidos políticos que possam representar o Evangelho em sua totalidade. Como afirmou o pastor e apologeta Francis Schaeffer, “o Evangelho é a verdade sobre todo o universo”. As ideologias e teorias políticas nunca conseguirão, assim, ser mais do que uma redução da realidade, ainda que carreguem consigo algumas ou muitas verdades. Por isso, a UNIGREJAS manterá sempre sua posição de apoiar a agenda conservadora, que mais se aproxima dos valores cristãos, sem, contudo, colocar suas esperanças em filosofias deste mundo.

 

Finalmente, renovamos o apelo para que a Igreja continue intercedendo pelo Brasil, para que o Senhor nos livre de políticos corruptos e puna as autoridades que não trabalham para o bem nem punem o mal, afastando-se das prerrogativas dadas a eles por Deus. Oremos, ainda, para que as nefastas consequências de ideologias demoníacas sejam mitigadas, a fim de que não atinjam a nossa nação.

 

 

 São Paulo, 26 de novembro de 2022. 

 

 

Bp. Eduardo Bravo - Presidente da UNIGREJAS




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