Conhecido como “guerreiro do Evangelho”, um cristão foi
detido na China por pregar a Palavra de Deus nas ruas. 

Entenda o caso:

Chen Wensheng foi convocado pela polícia local e impedido de
evangelizar durante o 20º Congresso do Partido Comunista da China, que
aconteceu em Pequim, entre 16 e 22 de outubro.

O evento estabeleceu o terceiro mandato de Xi Jinping como
secretário-geral do Partido Comunista, o único governo existente no país.

Após a intimação, policiais ordenaram que ele e sua esposa
não pregassem, nem espalhassem folhetos durante os dias do congresso. E em
seguida, foram obrigados a ficar reclusos em uma região montanhosa, durante
duas semanas, que foi na verdade o período de detenção dos dois.

O que você precisa saber:

De acordo com relatos dados por Wensheng, ao ChinaAid, os
policiais chineses tentaram fazer com que ele e sua esposa fizessem parte da
Igreja das Três Autonomias, que é regulamentada e fiscalizada pelo governo
chinês.

Porém, ele recusou e explicou a eles o motivo de não
integrar a igreja e em seguida afirmou que jamais abandonaria a missão dada a
ele por Deus.

Além disso, Wensheng já foi preso diversas vezes pelo mesmo
motivo: apenas por pregar a Palavra de Deus nas ruas chinesas. Só no ano
passado, ele foi detido seis vezes, chegando a passar a virada do ano dentro de
um presídio.

E mesmo durantes as detenções, ele enxerga isso como uma
oportunidade de levar a salvação do Senhor Jesus a mais pessoas. Em uma dessas
prisões, ele se manifestou nas redes sociais:

“Agradeço a Deus por me dar a oportunidade de pregar o
Evangelho do lado de fora, por compartilhar o Evangelho no Centro de Detenção
Municipal de Hengyang, enquanto a polícia me deteve lá por sete dias e depois
proclamar o Evangelho no Centro Municipal de Reabilitação de Drogas de Hengyang
por oito dias, logo após a detenção”, escreveu ele.