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São Paulo, 24/04/2024

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    Especialista alerta: ensinar transexualismo a crianças é prejudicial

    Fonte: Freepik
    Especialista alerta: ensinar transexualismo a crianças é prejudicial

    Dra. Michelle Cretella, pediatra, mãe de quatro filhos e
    presidente do Colégio Americano de Pediatras, assinalou recentemente que
    ensinar as crianças pequenas o conceito de transexualismo é prejudicial e os
    incentiva a acreditar em uma mentira.

    “É ruim incentivar uma mentira. Sabemos que ninguém nasce
    transexual. Sabemos que é um mito. Infelizmente está sendo promovido por uma
    grande quantidade de profissionais médicos, pela mídia e pelos educadores. Mas
    isso não é verdade. Se reforçamos essa mentira, na verdade estamos incentivando
    a criança a desenvolver uma falsa crença inabalável”, indicou a especialista em
    uma entrevista concedida ao ‘National Catholic Register’.

    Nesse sentido, disse que faz com que “a criança acredite em
    algo que não é verdade sobre si mesma. E se o erro é reforçado, a criança
    eventualmente usará hormônios que a tornarão estéril, que prejudicam os ossos,
    causam danos ao desenvolvimento cerebral e aumentam o risco de um acidente vascular
    cerebral, diabetes e câncer”.

    Em um recente estudo publicado no dia 20 de junho no ‘The
    New Atlantis’, que resume 50 estudos independentes e revisados, advertiram que
    o uso experimental de “bloqueadores hormonais da puberdade” para tratar “a
    disforia de gênero” (discordância ou desconforto com o corpo ou com o sexo
    biológico) não tem suporte científico e poderia causar sérios riscos para as
    crianças.

    Além disso, afirma que este tratamento é oferecido “sem as
    garantias habituais” deste tipo de terapias experimentais, tais como “exames
    clínicos cuidadosamente controlados, assim como estudos de acompanhamento em
    longo prazo”.

    Atualmente, nos Estados Unidos, algumas bibliotecas
    públicas, como as de Nova York, Boston e San Francisco, promovem o transexualismo
    ao permitir “narrações de contos de drag queens” para crianças na idade de
    pré-escola. Além disso, existem escritos desse tipo, tais como Conhecendo a
    Teddy ou Sou Jazz.

    Outro exemplo é uma escola primária judaica ortodoxa da
    Grã-Bretanha, que foi ameaçada de ser fechada depois que os inspetores do
    governo determinaram que violava a lei por não ensinar acerca do
    transexualismo.

    Neste contexto, Dra. Cretella indicou que este tipo de
    políticas públicas são “um experimento social em massa e descontrolado”, apesar
    de saber que “as crianças pequenas, a grande maioria delas, até 95% dos casos,
    se identificam com o seu sexo biológico, depois que passam pela puberdade”.

    O que os pais devem
    levar em consideração

    Neste contexto, a pediatra disse que os pais de família que
    têm um filho que pensa que é do sexo “errado”, primeiramente devem tentar
    esclarecer a linguagem.

    “É importante que os pais e as crianças compreendam que os
    nossos genes, nosso DNA, determinam o nosso sexo. Estamos falando de duas
    coisas aqui: do sexo biológico, que não pode ser mudado e do DNA; e a
    identidade de gênero, que é sobre como nos sentimos e pensamos sobre o nosso
    sexo biológico”, disse.

    A especialista reconheceu que “normalmente, quando as
    crianças têm 3 anos, sabem a diferença entre um homem e uma mulher, um menino e
    uma menina. A maioria deles pode dizer corretamente: ‘sou uma menina’, ‘sou um
    menino’”.

    “Também é importante compreender que, apesar de as crianças
    saberem de que sexo elas são nessa idade, não entendem que o sexo é permanente.
    As crianças normais podem acreditar realmente que se um homem se veste como uma
    mulher, ele é uma mulher. A ideia da permanência do sexo biológico não é
    formada no desenvolvimento cognitivo da criança até os 7 anos”, sublinhou.

    Em sua experiência profissional, destacou que “as interações
    positivas com o pai do mesmo sexo são o que ajudam as crianças a compreender o
    que significa para eles ser um menino ou uma menina”.

    Sobre permitir que “drag queens” leiam contos sobre
    transexualismo para crianças, como ocorre nos Estados Unidos, a Dra. Cretella
    disse que isso “as doutrina a pensar que seu sexo é meramente externo” e que
    “chegariam a acreditar que seu sexo é o que querem que seja, entretanto, é
    perigoso do ponto de vista psicológico”.

    “Antes de 2013, a maioria dos médicos e terapeutas trataram
    como um transtorno claro e estimou-se que menos de 1% das crianças apresentaria
    confusão ou desordem de identidade de gênero”, explicou a especialista.

    Em seguida, informou que o Reino Unido teve um aumento de 930%
    no número de crianças encaminhadas a “clínicas de gênero” nos últimas seis
    anos, incluindo algumas muito novas, como de 3 e 4 anos.

    “Houve aumentos astronômicos em todo o mundo, incluindo nos
    EUA e no Canadá. E tem sentido, porque somos bombardeados pelas mentiras nas
    redes sociais, na televisão, nos jornais e revistas e nas escolas”.

    “Por exemplo, quando os ativistas dizem que a pessoa nasce
    dessa maneira, mas sabemos que se esse fosse o caso, não estaríamos vendo um
    aumento tão grande como quando há um ambiente que o promove. Este é um fenômeno
    social”, sentenciou a especialista.

    Finalmente, Dra. Cretella ressaltou que existe uma relação
    entre as famílias disfuncionais e a disforia de gênero, porque na “literatura
    psiquiátrica está bem documentado que muitas famílias com crianças confusas
    sobre seu sexo têm um familiar” dessas características.











































    “Os exemplos incluem uma mãe autoritária, um pai distante,
    depressão grave na mãe, problemas do controle da raiva no pai e divórcio”,
    acrescentou.




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