NOTA DE REPÚDIO à Charge Preconceituosa da Folha de São Paulo Contra os Evangélicos
A charge desdenha dos evangélicos em relação à aprovação de André Mendonça, um pastor presbiteriano, para Ministro do STF
NOTA DE REPÚDIO
À Charge
Preconceituosa da Folha de São Paulo Contra os Evangélicos
A UNIGREJAS -
União
Nacional das Igrejas e Pastores Evangélicos, vem a público, por meio de seu representante legal, manifestar-se
acerca da charge da Folha de São Paulo que desdenha dos evangélicos em relação
à aprovação de André Mendonça, um pastor presbiteriano, para Ministro do STF.
Resumo
A Folha de São
Paulo publicou, neste último 08 de dezembro, charge de Leandro e Triscila em
todas suas plataformas, em que, conforme descrito em legenda pela própria
empresa jornalística, “Nela, um homem de terno preto, no peito um
bordado de uma cruz, na sua mão direita uma bíblia preta, na esquerda uma
maquininha de passar cartão, diz: ‘Como Jesus disse: aha uhu! O STF é nosso’. A
sua frente uma multidão de pessoas, algumas delas com um cartão levantado.”
Manifestação
Pela maneira
recorrente que cristãos vêm sofrendo ataques da parte de muitos meios de
comunicação, não deveria mais nos espantar o tipo de manifestação
preconceituosa acima descrita. A charge, que tem um homem de preto com Bíblia
na mão, com um sorriso pintado no rosto extremamente malicioso e maldoso, retrata
uma caricatura dos evangélicos totalmente eivada de preconceito religioso. Nem
mesmo escreveram Bíblia com ‘B’ maiúsculo, demonstrando indiferença,
ignorância, ou, quem sabe, ambas as coisas.
A fala da
personagem apenas ressalta ainda mais a intolerância do chargista Leandro Assis
e da ciber-ativista Triscila Oliveira, bem como do grupo de
comunicação que a publicou. A fala grotesca da imagem “aha uhu! O STF é nosso!”,
apenas faz por rebaixar a reputação da empresa jornalística, tamanha
discrepância na interpretação dos fatos. André Mendonça é apenas um ministro
entre outros dez que não professam a mesma fé do novo Ministro da Alta Corte.
Com poderia, assim, o Supremo Tribunal estar sendo dominado pelos evangélicos,
tal qual querem fazer acreditar?
Ainda, as máquinas
de dinheiro e os cartões reproduzem uma ideia de que os evangélicos estão
apenas preocupados com arrecadação de dinheiro. Lamentavelmente, esses
pseudo-artistas e pseudo-comunicadores (pois jornalismo de verdade se faz com
os fatos, e os verdadeiros artistas usam seu talento para reproduzir a verdade
através do belo), não se dão o trabalho de ir conhecer as diversas obras
sociais que as igrejas evangélicas fazem por todo país, o que poderia render
boas matérias jornalísticas que incentivariam a sociedade a fazer o mesmo.
A Constituição
brasileira de 1988, em seu art 3º, inc. IV, coloca entre os objetivos de nossa
República o de “promover o bem de todos,
sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminação”. Por isso, a UNIGREJAS,
repudia a publicação dos chargistas, de teor altamente discriminatório contra
religiosos evangélicos. Ao invés de contribuírem para o bem comum, nos termos
da Carta Maior do país, preferem se utilizar dos seus recursos e de suas
plataformas para destacar ideias falsas e preconceituosas. Trata-se, por fim,
de episódio lamentável, que vem a manchar a longa história da Folha de São Paulo.
São Paulo, 09 de dezembro
de 2021.
Bp. Eduardo
Bravo - Presidente do Unigrejas
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