Nota em defesa das igrejas e pastores evangélicos brasileiros pelo direito ao pleno exercício da fé
Pastor teve que se retratar publicamente de falas proferidas durante culto público, onde destacava doutrinas cristãs a respeito da sexualidade humana
Recebemos com surpresa e indignação a notícia de que o pastor Carlos César Januário, da PIB de Ipiaú – BA firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público no sentido de se retratar publicamente de falas proferidas durante culto público, onde destacava doutrinas cristãs a respeito da sexualidade humana e incentivava uma postura crítica de seus fiéis em relação a empresas que promoveram ideologia de gênero por meio de propagandas.
É lamentável que vejamos a liberdade religiosa duramente atacada no Brasil, que adota o melhor modelo de laicidade colaborativa do mundo, pela instituição que deveria justamente ser fiscal do cumprimento das leis. A fala do púlpito está garantida pela Constituição (art. 5º, VI) e também encontra abrigo como exceção permitida no julgamento da ADO26 pelo STF, que criminalizou a homofobia e ainda não transitou em julgado.
A Unigrejas permanece firme na defesa das igrejas e pastores evangélicos brasileiros pelo direito ao pleno exercício da fé.
São Paulo, 17 de
novembro de 2021.
Bp. Eduardo
Bravo - Presidente do Unigrejas
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