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São Paulo, 29/03/2024

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    A psiquiatria precisa acertar as contas com Deus, diz especialista

    Estudos mostram que a fé e saúde mental positiva caminham juntas

    Fonte: Freepik/ rawpixel.com
    A psiquiatria precisa acertar as contas com Deus, diz especialista

    A psiquiatria precisa acertar as contas com Deus. Esse é o título de uma matéria recente do site Scientificamerican, que divulgou que um estudo integrante com 130 pessoas mostrou que aqueles que valorizavam a espiritualidade possuíam um córtex cerebral mais espesso e que isso ajudava a proteger contra a depressão.

    O Hospital McLean, em Massachusetts, decidiu criar um programa, em 2017, com uma equipe multidisciplinar, que permitisse a espiritualidade no tratamento de pacientes. Desde então, mais de 5 mil pessoas já foram atendidas e 90% relatou experimentar algum tipo de benefício.

    Para o Diretor do Programa de Espiritualidade e Saúde Mental do Hospital McLean e Professor Assistente de Psicologia no Departamento de Psiquiatria da Harvard Medical School, David H. Rosmarin, os profissionais de saúde desconectam falsamente os comportamentos e experiências espirituais comuns da ciência e da prática clínica. Como resultado, ignoram possíveis soluções espirituais para a crise de saúde mental, mesmo quando o bem-estar está pior do que nunca.

    "Minha própria pesquisa demonstrou que a crença em Deus está associada a resultados de tratamento significativamente melhores para pacientes psiquiátricos agudos. E outros laboratórios mostraram uma conexão entre a crença religiosa e a espessura do córtex cerebral , o que pode ajudar a proteger contra a depressão. Claro, a crença em Deus não é uma receita. Mas essas descobertas convincentes justificam uma exploração científica mais aprofundada, e os pacientes em perigo certamente deveriam ter a opção de incluir espiritualidade em seu tratamento", aconselha Rosmarin.

    Em 2020, a saúde mental dos americanos atingiu seu ponto mais baixo, historicamente. Os transtornos mentais aumentaram em 50%. Também foi observado um aumento no consumo de álcool e outras substâncias. Já os jovens adultos apresentaram duas vezes mais probabilidade de recorrerem ao suicídio, em comparação com 2018. Contudo, os únicos que apresentaram uma saúde mental positiva no ano passado foram os que participaram de algum encontro religioso (virtual ou presencial).







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