Prefeito Crivella oferece ajuda ao Hospital Badim e decreta luto oficial por mortes em incêndio
Ele também colocou todos os órgãos da Prefeitura à disposição para ajudar tanto no atendimento dos feridos quanto no trabalho de rescaldo dentro do prédio. Saiba mais
O prefeito
do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, esteve no início da manhã desta
sexta-feira, dia 13 de setembro, no Hospital Badim, na Tijuca, Zona Norte da
cidade, onde um incêndio deixou 11 mortos. Além de lamentar profundamente a
ocorrência da tragédia, Crivella fez questão de prestar solidariedade a
parentes das vítimas e funcionários. Ele também colocou todos os órgãos da
Prefeitura à disposição para ajudar tanto no atendimento dos feridos quanto no
trabalho de rescaldo dentro do prédio. O prefeito anunciou ainda que vai
decretar luto oficial de três dias no município.
“Nós
estamos completamente devastados. O Rio amanheceu hoje de luto, com o coração
estraçalhado de tristeza com essa tragédia. A secretária de Saúde (Beatriz
Busch) passou a noite na unidade. Nossa rede pública está toda aberta para as
vítimas. Foi formada uma grande rede de solidariedade”, afirmou o prefeito.
Crivella percorreu o hospital
e constatou que a unidade está equipada com extintores, porta corta-fogo,
escada com exaustor e sprinklers (equipamento que esguicha água em caso de
fumaça ou incêndio no ambiente). O prefeito ofereceu à direção do Hospital
Badim a ajuda da Comlurb para fazer a limpeza.
“A Comlurb virá daqui a pouco
para cá, para ajudar a diretoria do hospital a remover todo o entulho. São sete
andares de um lado, quatro de outro. Enfim, todos os funcionários estão em
choque, como assim também está a população. Desgraçadamente acidentes ocorrem
no Rio, no Brasil e no mundo. Gostaríamos que (o incêndio) tivesse sido evitado.”
A Coordenadoria de Cemitérios,
órgão ligado à Secretaria Municipal de Conservação, vai oferecer aos parentes
das vítimas o sepultamento por meio do serviço de gratuidade do município.
Saúde
A Secretaria Municipal de Saúde
disponibilizou ambulâncias e equipes para auxiliar no resgate de pacientes do
Hospital Badim. A secretária Beatriz Busch acompanhou as ações no local. A SMS
também cedeu Cyanokits, medicamento utilizado no tratamento da intoxicação por
cianeto (gás tóxico ao sistema respiratório).
No total, 14 vítimas foram
removidas, transportadas pelas 10 ambulâncias da rede municipal de Saúde para
unidades particulares. Outras quatro pacientes foram levadas, por ambulâncias
dos bombeiros, para o Hospital Municipal Souza Aguiar, todas com quadro
estável. Uma delas foi transferida para o Hospital Gaffrée e Guinle e as outras
três para hospitais particulares.
Defesa Civil
Subsecretaria de Proteção e
Defesa Civil, vinculada à Secretaria Municipal de Ordem Pública, atuou, em
turnos, desde o início da noite de quinta-feira, dia 12, com oito técnicos. A
equipe realizou o isolamento da área do Hospital Baldim e agora aguarda a
liberação, pela perícia policial, para vistoriar a estrutura do prédio. O órgão
ainda orientou moradores de cerca de seis imóveis de uma vila localizada na Rua
Artur Menezes, ao lado do hospital, para desocuparem suas residências,
preventivamente, por conta da proximidade do incêndio. Uma vistoria estrutural
será realizada pela Defesa Civil municipal nas casas da vila ainda nesta
sexta-feira.
Guarda Municipal
A Guarda Municipal atua desde a
noite de quinta-feira, dia 12, em apoio às ações de resgate e no monitoramento
do trânsito na Tijuca, devido ao incêndio. Ao todo, 57 guardas dos grupamentos
de trânsito, operações especiais, tático móvel, de motociclistas e da 8ª
Inspetoria atuaram na ação. Além de efetuar os bloqueios de vias e orientar os
condutores, os guardas também apoiaram as ações para retirada dos pacientes do
hospital. O apoio segue nesta sexta, no entorno da área afetada pelas chamas em
apoio às ações de rescaldo do Corpo de Bombeiros com 10 guardas municipais.
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