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São Paulo, 18/04/2024

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    Censura na Bienal? Saiba a verdade sobre o que aconteceu nos últimos dias

    Prefeito Crivella e desembargador Claudio de Mello Tavares respondem acusações de censura


    Censura na Bienal? Saiba a verdade sobre o que aconteceu nos últimos dias

    “Desde a última sexta-feira (06/09), a Prefeitura do Rio vem
    insistindo no cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)”. Essas
    são as palavras da própria Prefeitura, que tem sido acusada de tentar censurar
    a comercialização do livro “Vingadores: A Cruzada das Crianças”.

    De acordo com nota oficial, “a Prefeitura recebeu denúncias
    de que na Bienal estavam sendo vendidos livros infanto-juvenis de maneira
    indevida”. A própria nota informa que “esse material precisa ser comercializado
    em embalagem lacrada, de plástico opaco e com advertência de conteúdo. Isso é
    previsto pelo Estatuto e a Prefeitura tem obrigação de fiscalizar e cumprir o
    seu papel”.

    De fato, o artigo 78 do ECA afirma:

    “As revistas e publicações contendo material impróprio ou
    inadequado a crianças e adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem
    lacrada, com a advertência de seu conteúdo.”

    Até por isso o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro apoiou
    a decisão da Prefeitura de exigir o cumprimento do ECA. Infelizmente, a partir
    daí, parte da imprensa passou a mentir sobre os fatos, a fim de manipular a
    opinião pública.

    O que a Justiça do Rio decidiu

    O presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro,
    desembargador Claudio de Mello Tavares, autorizou a apreensão de livros que
    descumprissem a legislação. De acordo com ele, “a notificação feita pela
    Administração Municipal foi feita visando evidente interesse público, em
    especial a proteção da criança e do adolescente, no exercício do poder-dever de
    fiscalização e impedimento ao comércio de material inadequado, potencialmente
    indutor e possivelmente nocivo à criança e ao adolescente, sem a necessária
    advertência ao possível leitor ou à família diretamente responsável, e sem um
    capeamento opaco, exigido expressamente na legislação”.

    Ou seja: com base no ECA, os pais deveriam estar cientes do
    conteúdo antes de comprar esse livro para seus filhos.

    Pouco após essa decisão, o presidente do Supremo Tribunal
    Federal, Dias Toffoli, proibiu a apreensão dos livros que não estivessem
    embalados conforme determina o ECA.

    Quem está censurando?

    Em seu vídeo, o prefeito afirma que “não é censura nem
    homofobia como muitos pensam”. O mesmo declarou o desembargador Claudio de
    Mello Tavares, em nota oficial:

    “Jamais fiz ‘censura’ alguma. Censura ocorreria se eu
    houvesse proibido a publicação ou circulação da obra em questão.”

    De acordo com o desembargador, o que está acontecendo é a
    deturpação dos fatos por parte da imprensa. Ele explica que “como se trata de
    espaço aberto ao público, o que determinei, segundo meu convencimento, foi
    simplesmente o alerta sobre conteúdo delicado, para que os pais pudessem
    decidir ou participar da decisão de aquisição da obra, voltada ao leitor
    infanto-juvenil, ainda em formação. Essa é a razão da decisão”.

    Entretanto, “da forma como certos grupos vêm publicando as
    respectivas notícias, tem-se induzido o leitor na errônea premissa de que minha
    decisão teria obstaculizado a livre circulação de obras, ideias ou pensamentos.
    Isto é absolutamente falso. Sempre respeitei a pluralidade das ideias e opções
    sexuais, mas, ao tratar de crianças e jovens em formação, entendo que o alerta
    aos pais é devido, até mesmo em respeito a eles”.





























    De fato, a Prefeitura do Rio de Janeiro afirma que até mesmo
    a Rede Globo “se negou a exibir no Programa Fantástico deste domingo (08/09) o
    vídeo feito pelo prefeito explicando os motivos que levaram à ação na Bienal.
    Também não solicitou entrevista com o prefeito sobre o tema. Veiculou, no
    entanto, as críticas dos que não aprovaram a medida. Isso, sim, é censura”.

    O presidente da Unigrejas, Bispo Eduardo Bravo, parabenizou  a atitude corajosa do prefeito Marcelo Crivela e fez questão de manifestar seu apoio. “A Unigrejas parabeniza e apoia o prefeito Crivella na sua corajosa e correta decisão de mandar recolher os livros que estavam sendo vendidos, indevidamente, na Bienal do Rio de Janeiro. Decisão corajosa, pois contraria os objetivos políticos de uma parte da mídia e da militância de esquerda. A Unigrejas está atenta aos ataques que a família vem sofrendo nos últimos tempos e não pode se calar diante de tais afrontas. Continuaremos trabalhando pela proteção das crianças e da família nos princípios cristãos”, afirmou o Bispo


    O apoio veio, também, do deputado federal e presidente da Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional, Silas Câmara, que afirmou: “Parabéns prefeito Marcelo Crivella, tem nosso apoio e admiração; estamos juntos em defesa dos princípios cristãos, da família e do povo", declarou.

    O Pastor Silas Malafaia, responsável pelo trabalho da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, também não se calou e parabenizou o prefeito Crivella, bem como o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Claudio Tavares, “que tem autoridade e não tem medo dessa mídia nojenta, podre”, enfatizou.

    E continuou: “No artigo 227 da Constituição Brasileira, e nos artigos 247 e 218 do Código Penal, é crime mostrar questões libidinosas. Ninguém, aqui, está falando de censura, de impedimento de liberdade de expressão, não se pode deturpar. Estamos falando de defesa e proteção a crianças e adolescentes", completou o Pastor Silas.

    Veja o vídeo em que o Prefeito fala a sobre o assunto:







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