Tsé: uma história de amor à vida
O filme será lançado no dia 12 de setembro. Saiba mais detalhes sobre essa obra
O número de pessoas que frequentam os cinemas cresceu mais 60% nos
últimos anos, Em 2018, o número de telespectadores chegou a 161 milhões.
Ter
um momento de lazer com a família, amigos ou até mesmo sozinho, faz bem para a mente, pois alguns filmes passam ensinamentos e mensagens
positivas para a vida.
Porém, nem sempre o conteúdo exibido é benéfico para quem
assiste. Muitas vezes, as mensagens deixadas por alguns filmes só estimulam a
agressividade, a promiscuidade e outros sentimentos nocivos ao ser humano.
No entanto, não é o caso do filme Tsé, que será lançado no próximo dia 12 de setembro nos
cinemas. O filme conta a história da judia polonesa, Tsecha Szpigel, conhecida
como Tsé. Ela foi atirada pela janela de um trem em movimento pela sua mãe (que
tentava preservar a sua vida), quando tinha apenas 14 anos, pois estavam indo em
direção ao campo de concentração nazista de Sobibor, na Polônia.
Após essa tragédia, a jovem enfrentou muitos desafios
para se manter viva.
A obra cinematográfica conta tudo o que aconteceu com a
sobrevivente do ataque nazista, até sua chegada ao Brasil, em 1949, mesclando
imagens reais da guerra, depoimentos dela e de seus parentes, além de vídeos de
festas e encontros familiares.
O documentário é dirigido por Fábio Kow, neto de Tsé. A
narrativa trata de assuntos como a intolerância, o amor à vida e a
constante reinvenção, o que fez do filme um dos vencedores na categoria Excellence Award, do Festival Docs Without Borders Film Festival 2019.
Vale a pena assistir!
A motivação surgiu uns 15 anos antes, com o nascimento dos bisnetos da Tsé e a necessidade desta saga ser levada adiante, para as próximas gerações. Fui postergando, aguardando um bom momento para entrevistá-la e colocá-la, com cuidado, novamente próxima ao seu passado. Acabamos iniciando os depoimentos em seus últimos meses de vida. A produção do filme começou 8 meses após a sua partida, talvez também como uma forma de ‘mantê-la por perto’.
Unigrejas: O filme conta a história de vida de sua avó, Tsecha Szpigel. O que você aprendeu com a história dela?
Unigrejas: O documentário foi um dos vencedores na categoria Excellence Award do Festival Docs Without Borders 2019. O que essa premiação significa para você e para sua família?
Mais do que um grande reconhecimento de um trabalho cinematográfico, é a premiação de uma história de vida marcada pela superação.
Unigrejas: Qual é a expectativa para a estreia?
Vamos estrear em 12 de setembro nos cinemas. Esperamos conseguir levar as famílias aos cinemas, crianças, adultos e idosos. Acredito que todos poderão se identificar de alguma maneira. É um filme sobre uma vida que foi modificada pela guerra, mas também um filme sobre família, sobre relações humanas. Amor à vida, resiliência e saudades.
que essas atrocidades nunca mais se repitam no mundo e para que possamos
dar valor para as nossas pequenas alegrias do dia a dia.
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