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São Paulo, 18/04/2024

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    Ministra Damares Alves anunciou campanha de conscientização sobre a dependência tecnológica infantil

    No Brasil 25% dos jovens são dependentes de internet, de forma moderada ou grave

    Fonte: Freepik
    Ministra Damares Alves anunciou campanha de conscientização sobre a dependência tecnológica infantil

    Não é de hoje que a dependência de tecnologias é discutida entre especialistas. A cada dia que passa, mais pessoas estão se tornando reféns do que deveria ser apenas um facilitador do seu dia a dia. 

    Um estudo feito pela King’s College, em Londres, na Inglaterra, apontou que quase um quarto dos jovens têm características de viciados em celular, por causa da sua dependência no aparelho. 

    De acordo com o estudo, que analisou mais de 42 mil jovens, as pessoas ficam “em pânico” ou “chateadas” se o aparelho lhes for negado. Além disso, o levantamento britânico também apontou que este vício pode estar ligado a outros problemas como o estresse, a tristeza, mau desempenho na escola e falta de sono.

    No Brasil, um levantamento feito pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), com mais de 2 mil adolescentes, revelou que ao menos 25% dos jovens são dependentes de internet, de forma moderada ou grave. O estudo foi realizado com jovens entre 15 e 19 anos da rede pública e privada de educação. 

    Perigo constante

    Diante deste cenário crescente no País, nos últimos dias, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos anunciou uma campanha de conscientização sobre os riscos da exposição de crianças na internet. 

    Por meio da campanha “Navegar numa boa”, a pasta pretende compartilhar ferramentas para que os pais consigam proteger seus filhos do mau uso das tecnologias e alertar sobre os riscos do vício. 

    Em entrevista à Rede TV, a ministra Damares Alves fez um alerta sobre o que já tem acontecido no Brasil. 

    “Nós já temos informações, aqui no ministério, de adolescentes no Brasil que estão comprando e usando fraldas geriátricas para não se levantar da mesa, porque o jogo não pode ser interrompido. Levam [até] a comida para sua bancada…”, revelou a ministra. 

    Segundo a ministra, “as famílias vão precisar falar sobre isso”, porque, de acordo com ela, “o vício tecnológico é tão perigoso quanto em cocaína [por exemplo]”, afirmou. 

    Além do mais, a ministra ainda reiterou que “o tratamento de desintoxicação para o vício tecnológico é igual para um tratamento para a dependência química”, enfatizou.

    Por isso, a ministra, também, fez questão de falar da gravidade do problema, deixando um recado: “Atenção, pais: não é brincadeira! Isso é muito sério e nós precisamos conversar com vocês [alertá-los] sobre os riscos do vício tecnológico, mas, também, os demais riscos que as crianças correm nas redes sociais e na internet, sem estar acompanhadas dos pais”, completou.





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