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São Paulo, 24/04/2024

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    O que fazer para tornar o relacionamento entre pais e filhos cada dia melhor

    Um artigo postado no site oficial da Igreja Batista da Lagoinha traz importantes reflexões sobre o assunto. Confira


    O que fazer para tornar o relacionamento entre pais e filhos cada dia melhor

    Criar filhos no mundo de hoje tornou-se um grande desafio.
    Porém, quando temos a direção de Deus, tudo parece ficar mais leve. É isso que
    a Palavra de Deus faz com aqueles que buscam a Sua orientação na hora de educar
    e até repreender os filhos.

    Quando os filhos só dão desgostos aos pais, fica aquela grande
    ponta de tristeza alfinetando seus corações. Veja o que diz a Bíblia:

    “O filho insensato é tristeza para seu pai, e amargura para
    quem o deu à luz” (Pv 17.25).

    Um artigo postado no site
    oficial da Igreja Batista da Lagoinha
    , de Minas Gerais, traz
    importantes reflexões sobre o assunto. Nele, há uma lista com seis itens informando
    aos filhos de que forma podem honrar os seus pais.

    O texto cita, ainda, o versículo acima para se referir à pessoa
    insensata. Confira a seguir:

    “Insensata é uma pessoa sem bom senso, sem juízo.
    Nada mais entristece os pais do que ter na família um filho que não
    assume responsabilidades e que, frequentemente, lhes dá
    aborrecimento. Uma sensação de frustração toma conta do coração dos
    pais”, diz o artigo.

    É importante que os filhos entendam que os pais têm
    dificuldades por conta da falta de preparo. Por mais errados que
    sejam, eles estão fazendo o melhor, tentando acertar. Por outro lado,
    os filhos devem entender que as expectativas dos pais sobre eles são
    inevitáveis.

    Mas, o que um filho
    pode fazer para honrar os seus pais?

    1. Diálogo: Manter o canal de
    comunicação aberto na família é importante. Conversar sobre o que
    acontece nem sempre é tão fácil, mas ajuda. Há filhos que são tão
    individualistas, que acham que o que lhes acontece não interessa aos
    pais. Não conseguem entender que família é “um por todos e todos por um.”

    2. Plano de vida: É importante
    para os pais sentirem que os filhos têm um plano de vida e estão
    lutando para conseguir executá-lo.

    3. Compromisso com Deus: Numa família
    cristã, o maior desejo dos pais crentes é que seus filhos tenham
    como prioridade o compromisso com Deus. Não significa que eles,
    necessariamente, atuem na área religiosa, mas que em qualquer
    profissão que abraçarem, o primeiro compromisso seja o de
    fidelidade ao Senhor.

    4. Introjeção de conceitos
    adquiridos: Tudo o que for ensinado durante a infância e adolescência,
    espera-se que os filhos coloquem em prática. Especialmente, os valores
    morais e espirituais.

    5. Reformulação de conceitos: Pais abertos
    ao crescimento terão, algumas vezes, de reformular conceitos
    para melhor a adaptação no relacionamento familiar. Não quer dizer
    jogar tudo fora, mas parar para pensar: “até onde o meu ponto de
    vista trará benefícios para os meus filhos?” Os filhos podem ajudar
    os pais nesta caminhada.

    O texto de Efésios 6.4 sugere que os pais têm sua parte
    nesta parceria. Enquanto os filhos honram os pais, estes não provocam
    os filhos à ira, não os irritam, não os levam ao desânimo. E como os
    pais podem irritar os filhos?

    1. Falta de diálogo: Os pais
    irritam os filhos quando não dão espaço para conversas, para que eles
    expressem opiniões, discordem. Quando os filhos têm espaço para
    argumentar e expressar seus pontos de vista (mesmo que os pais
    discordem), eles estão crescendo, e isto os ajudará mais tarde em sua
    carreira profissional. Há famílias em que o diálogo é monólogo. Só os
    pais falam; os filhos não têm permissão para isso. O respeito
    deve predominar. Opiniões diferentes não são acatadas, porque há pais
    que julgam que isso é falta de respeito dos filhos. Numa família
    cristã, este espaço para compartilhar ideias deve ser cultivado, porque os
    filhos perceberão a visão dos pais sobre determinado problema e os
    pais terão a mesma oportunidade com referência aos filhos. Quando se
    consegue ver os problemas de ângulos diferentes, é mais fácil
    ajuizar-se sobre eles.

    2. Comparações: Um dos grandes “pecados”
    dos pais é tomar alguém como modelo e querer que o filho siga o
    exemplo. Fazer comparações entre irmãos é uma tática comum, mas
    grandemente destrutiva e perigosa. Cada filho é individual e
    único. Não existem dois iguais. Incentivar o desenvolvimento de
    hábitos e valores que você considera importantes é uma coisa, mas
    dizer que o outro faz melhor pode provocar um sentimento de
    incompetência, uma sensação de desvalorização. Isso só tende a
    prejudicar mais tarde a autoestima e o autoconceito do filho.

    3. Hipocrisia religiosa: Quando não
    oferecemos uma fé autêntica e compromissada com o Senhor, nós podemos
    irritar os nossos filhos, porque eles ficam confusos sobre o
    que falamos a respeito da fé, da igreja, de Deus, da Bíblia, e o que
    vivenciamos no dia a dia. Essa dualidade espiritual pode se tornar um
    ponto de irritação dos filhos.

    4. Desequilíbrio conjugal: Nada irrita
    mais um filho do que ver seus pais sempre discutindo ou
    totalmente apáticos um com o outro. Não provocar os filhos à ira é
    oferecer-lhes um relacionamento conjugal saudável e equilibrado. Pais
    equilibrados, filhos ajustados.

    5. Dependência: Os pais
    criam os filhos para a independência. Mas, para alguns pais, isso é
    impraticável. Provocar os filhos à ira pode significar que: 1) exigimos
    independência de filhos pequenos que carecem de apoio e orientação;
    2) ou impedimos a independência de filhos crescidos. Este é um
    assunto sério, porque se os pais estão no primeiro caso podem estar
    levando uma criança à confusão e à insegurança total. Se estão no
    segundo caso, podem estar com eternas crianças sem permissão para
    crescerem.

    Há pais que fazem chantagens emocionais com os filhos para
    permanecerem nessa relação de dependência, mesmo depois de casados.
    Isso tem gerado sérios conflitos, especialmente quando entra em cena
    a figura da sogra dominadora.

    6. Falta de incentivo: Conta
    o grande pintor Benjamin West, que um dia, quando pequeno, sua mãe
    saiu e o deixou encarregado de cuidar da irmãzinha Sally. Enquanto a
    mãe estava fora, Benjamin encontrou alguns vidros de tinta e começou
    a pintar um retrato da irmã. Enquanto fazia isso, a tinta caiu pelo
    chão e também sobre o retrato pintado. Quando a mãe voltou, notou a
    confusão, mas não comentou nada. Pegou o papel manchado e disse: “Mas
    essa parece Sally”, e deu um beijo em Benjamin. Quando
    adulto, Benjamin sempre dizia: “Foi o beijo de minha mãe que me fez
    pintor”. Um incentivo vale mais do que uma reprovação. A falta de
    incentivo pode ser uma forma de irritar os nossos filhos. Há filhos
    que necessitam mais de incentivos do que outros. A função dos pais é
    suprir essas carências.

    Cecil Osborne cita a história de um jovem psicólogo que
    escreveu um livro com o título “10 mandamentos para os pais”. Depois
    que nasceu o seu primeiro filho, ele revisou o livro e o publicou sob
    o título “10 sugestões para os pais”. Após o nascimento do quarto
    filho, novamente o livro foi reeditado, com o título “10
    possíveis dicas para os pais”.

    Isso demonstra que não é tão fácil o
    relacionamento entre pais e filhos. Mesmo nas famílias mais piedosas e
    equilibradas emocionalmente, os conflitos acontecem. O importante é ter
    consciência de que pais e filhos formam uma parceria em que o
    caminhar juntos é uma aventura constante.

    Ambos os lados crescem, ambos enfrentam dificuldades, ambos descobrem
    a beleza da vida, ambos ajudam-se mutuamente. Como família cristã,
    não há porque querer esconder-se atrás de uma cortina, dizendo que
    tudo vai bem no relacionamento pais e filhos, quando se sabe que
    isso não é verdade.

    No entanto, há sempre tempo para começar novas atitudes
    e tomar novas decisões, tanto para os pais quanto para os filhos.

    A pergunta aqui não
    deve ser o que meu pai/mãe (ou meu filho) precisa fazer para
    melhorar a situação, mas o que eu como filho (como pai/mãe) posso
    fazer para tornar esse relacionamento melhor a cada dia.



























































     




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