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São Paulo, 28/03/2024

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    Entre ateus e agnósticos brasileiros, a maioria cresceu em um lar cristão

    O relatório foi elaborado pela Universidade de Kent. Confira

    Fonte: Freepik /rawpixel.com
    Entre ateus e agnósticos brasileiros, a maioria cresceu em um lar cristão

    "Meu ateísmo começou na infância. Eu cresci em uma família religiosa, mas eu não conseguia ver Deus na minha família. Eu ia com os meus pais para a igreja, mas eu não queria saber. Aquilo não me ‘descia’”.

    A frase acima é de Rogério Brizzi (foto abaixo, com a esposa). Da infância até a juventude, ele procurou por algo em que pudesse se apegar. Mas seu ceticismo, reforçado pelo mau exemplo de falsos cristãos, o distanciava cada vez mais de Deus. “Achava que era tudo enganação, uma criação da cabeça dos homens”, recorda-se.


    Na fase adulta, Rogério decidiu preencher o seu vazio interior com drogas. Entretanto, quando o efeito dos entorpecentes passava, a tristeza retornava.

    Certo dia, Rogério decidiu pôr um fim à própria vida. Alugou um quarto de hotel e usou drogas por dois dias. Felizmente, nada aconteceu. Então, ele pensou em conversar com Deus sobre o que estava sentindo. Naquele mesmo momento, a vontade de usar drogas desapareceu. Por fim, ele decidiu participar dos encontros da Universal. Desde então, Rogério vive uma nova fase em sua vida e garante que, agora, é uma pessoa feliz.

    Entendendo a incredulidade

    Ao contrário do que se pode imaginar, muitas pessoas receberam ensinamentos sobre Deus em casa antes de se tornarem ateias – como foi o caso de Rogério. Uma pesquisa chamada “Entendendo a Incredulidade”, realizada pela Universidade de Kent, na Inglaterra, entrevistou pessoas no mundo inteiro – inclusive, no Brasil – sobre o tema. E uma das informações interessantes extraídas dos dados foi que 79% dos brasileiros que se declararam ateus ou agnósticos cresceram em um lar consciente da fé cristã. Somente 15% desse grupo afirmou não ter recebido uma criação religiosa em casa. Vale lembrar que ateus são pessoas que não acreditam na existência de Deus. Enquanto os agnósticos creem que não é possível determinar se Ele existe ou não.

    Um recado para os pais

    Em artigo publicado no site da Igreja Batista Lagoinha, o pastor Ivan Góes destaca que numa família cristã, o maior desejo dos pais crentes é que seus filhos tenham como prioridade o compromisso com Deus. Não significa que eles necessariamente atuem na área religiosa, mas que em qualquer profissão que abraçarem, o primeiro compromisso seja o de fidelidade ao Senhor.

    Porém, se existir qualquer tipo de hipocrisia religiosa, os filhos, em vez de seguirem pelo caminho da fé, tendem a só se afastarem de Deus. "Quando não oferecemos uma fé autêntica e compromissada com o Senhor, nós podemos irritar os nossos filhos, porque eles ficam confusos sobre o que falamos a respeito da fé, da igreja, de Deus, da Bíblia, e o que vivenciamos no dia a dia. Essa dualidade espiritual pode se tornar um ponto de irritação dos filhos", alerta.

    Vale acrescentar que nenhum conselho fala mais alto do que aquele transmitido pelo exemplo. É no lar – o ambiente privado – em que os pais revelarão o seu real caráter. Se as atitudes dos pais não condizem com o comportamento que pregam, obviamente, a criança não dará crédito para o que está sendo falado.

    (*) Com informações Universal.org




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