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São Paulo, 29/03/2024

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    A pandemia é pretexto para perseguir igrejas?

    Jornalista dos EUA acredita que isso está sendo feito


    A pandemia é pretexto para perseguir igrejas?

    A Califórnia (EUA) acaba de proibir os
    cristãos de recitarem orações em grupo ou cantarem em suas igrejas. De
    acordo com a CNN local, o governador Gavin Newsom afirma que essa é uma
    medida para combater a pandemia de COVID-19.


    Para a jornalista cristã californiana
    Missy Crane, esse é um ataque direto ao cristianismo. Isso porque orar
    em grupo e louvar os hinos cristãos são tradições cristãs há séculos.
    Ela descreveu a nova lei como “mesquinha e odiosa”, com espaço para a
    execução, porque a mídia voltou a “vender o pânico de COVID-19”.


    “O absurdo disso tudo é que você pode se
    juntar a centenas de milhares de pessoas e saquear, se revoltar e
    protestar. Tudo isso sem nenhum problema. Mas não pode cantar na
    igreja”, criticou Crane.


    Pelo mundo

    Califórnia, entretanto, não é o único
    Estado a tomar decisões como essa. Na Inglaterra, por exemplo, após as
    igrejas permaneceram fechadas por mais de três meses, a reabertura
    chegou junto com a orientação para os cristãos “não cantarem, nem
    realizarem ofertas em dinheiro”.


    Outros países, como China, Kwait,
    Alemanha e Índia também fecharam as igrejas. Já a Coreia do Sul ameaçou
    adicionar as igrejas aos “locais de risco extremo” durante a pandemia.


    Todas essas ações são tomadas em nome do
    “combate à pandemia”. Entretanto, pouca ou nenhuma evidência científica
    é apresentada comprovando a validade das medidas. Nos EUA, por exemplo,
    o presidente Donald Trump, conhecedor dos números da pandemia em todo o
    país, não legislou pela proibição de cantos nas igrejas. Por que
    somente seu adversário político Newsom teve essa atitude?


    Por aqui não é diferente

    No Brasil está claro o desacordo de
    prefeitos e governadores em relação às medidas recomendadas pelo
    Ministério da Saúde, principal entidade médica nacional. Exemplificando:
    enquanto o presidente Jair Bolsonaro defende o exercício da fé como
    “atividade essencial”, a prefeitura de Pinheiro Machado (RS) proibiu a
    abertura das igrejas. Ao liberar, permitiu apenas um culto por semana.
    Muitos outros fizeram o mesmo.


    Já em Goianésia (GO), as igrejas podem
    ser abertas apenas às terças-feiras até às 21h. Qual seria a lógica?
    Após esse horário o novo coronavírus é mais perigoso? Há evidência
    científica que ateste a terça-feira como o dia mais seguro da semana?


    Também em Goiás, na cidade Formosa, os
    templos religiosos podem ser abertos apenas aos domingos. O domingo é
    mais seguro do que a terça? Ou do que qualquer outro dia? Aparentemente,
    a escolha do dia é apenas um ato arbitrário tomado por governantes
    contra as igrejas.


    Além do fechamento

    Outro abuso cometido é o limite surreal
    de pessoas nos templos. A cidade Sapucaia do Sul (RS), chegou a permitir
    apenas dez pessoas dentro da igreja, independentemente do tamanho dela.
    Hoje, o limite é 30 pessoas, desde que não ultrapasse 25% da capacidade
    local. Não importa se 25% da capacidade local sejam 50 pessoas, somente
    30 poderão entrar. E aos sábados e domingos (dias em que, normalmente,
    as pessoas não trabalham e podem ir ao templo exercitar sua fé), é
    proibido abrir a igreja.


    Em São Bernardo do Campo (SP), a
    perseguição vai além: não só são proibidos dízimos e ofertas, como
    também é limitada a duração dos cultos a 60 minutos. A pergunta é: há
    evidência científica para essa limitação de tempo?


    Como afirmou Missy Crane, o que governantes estão fazendo em relação a igrejas “é pura insanidade”.


    “Espero que todos aqui estejam bem
    acordados e vejam exatamente o que está acontecendo e comecem a falar,
    verdadeiramente, em voz alta. Antes que não tenhamos nada mais pelo que
    lutar”, conclamou a jornalista.


    Defendendo o direito da população

    No Brasil, todos os cidadãos são livres para praticarem sua fé. Inclusive, durante tempos tão difíceis quanto à pandemia, em que as pessoas estão ficando cada vez mais deprimidas, a prática da fé se faz extremamente necessária para salvar vidas.


    Por isso, a Unigrejas tem atuado, como
    representante de inúmeras igrejas cristãs, em busca da flexibilização da
    quarentena para que as igrejas possam receber os cidadãos. O objetivo é
    ajudar aos mais necessitados, sempre respeitando as medidas de
    segurança e higiene recomendadas pelo Ministério da Saúde.


    O responsável pela Unigrejas, Bispo Eduardo Bravo, explica como o grupo tem atuado:


    “Conversamos com mais de mil
    prefeituras, em todo o Brasil, buscando a flexibilização para as
    reuniões e o entendimento de que as igrejas fazem parte de um serviço
    essencial”.





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