Pastor José Wellington
Da resistência ao chamado ministerial a um dos maiores cooperadores de Deus, José Wellington tinha uma vida próspera, mas renunciou tudo para se dedicar inteiramente à vida pastoral

em uma pequena cidade do Ceará, São Luís do Curu,
nasceu José Wellington Bezerra da Costa. Pouco tempo depois do
seu nascimento sua família se mudou para Fortaleza em busca de
melhores condições de vida. Os anos se passaram, e José não se esqueceu do
seu sonho de ser médico. O que ele não poderia imaginar é que não
iria salvar apenas vidas, mas sim, almas.
José Wellington teve uma história semelhante à do
profeta Samuel. E foi levado para a igreja pelo pai aos sete anos e,
apesar da pouca idade, aceitou ao Senhor Jesus como seu Salvador;
desde então, permaneceu na Sua presença. Com uma vida pautada na
vontade de Deus, quando José se colocou à disposição do Altíssimo, os
frutos dessa obediência foram grandiosos.
Ainda
jovem, José Wellington teve a oportunidade de conhecer a vida religiosa
na Assembleia de Deus, em Fortaleza. Ele tinha uma vida espiritual
estruturada, possuía uma conduta reta diante do Altíssimo;
levava a sua fé a sério, pois sempre estava disposto a colaborar com
a igreja no ganho de almas.
Mais
tarde, mudou-se para São Paulo com sua esposa, Wanda Freire, onde
passou a viver de uma forma próspera como comerciante. Mas, até
então, não tinha planos de seguir a vocação ministerial.
“Eu
precisava me esforçar para ganhar o pão de cada dia e sustentar a
minha família. Os primeiros meses, na verdade, foram um tanto
difíceis, porém a vontade de vencer era tamanha que eu e minha esposa
nos esforçamos. Deus sabe o quanto nós trabalhamos.” – Fala extraída
de sua biografia.
Era
maio de 1954. José estava doente em sua casa, sem condições de
trabalhar devido ao estado debilitado no qual se encontrava, quando
sua esposa Wanda fez chegar ao conhecimento de alguns irmãos
da igreja o que estava acontecendo com o seu marido. Um
grupo desses irmãos foi visitá-lo e todos entraram em oração.
José Wellington ainda se esquivava da vocação ministerial.
Frequentava os cultos sem a gravata para não ter a oportunidade
de falar em público. Mas, sua chamada divina se deu através
de uma palavra de fé e coragem ministrada em um culto, por uma senhora
de 102 anos. Daquele dia em diante José Wellington percebeu o quanto
estava sendo negligente ao Senhor e, enfim, se colocou de fato à sua
disposição.
Deus o desafiou e, por ser um homem sábio, ele aceitou o
desafio de ser um cooperador do Altíssimo. Em 1955, ele passou a
ser o dirigente da congregação da Vila Espanhola. O Senhor o abençoou
e o seu ministério estava dando frutos: almas. Não demorou muito para
o sacrifício de viver uma vida na total dependência de Deus. Ele
teria que abrir mão da vida que levava com o seu trabalho no
comércio para se dedicar exclusivamente ao trabalho pastoral.
Mas,
ele garante que foi o dinheiro mais abençoado que já havia recebido
em toda a sua vida e o Senhor nunca deixou que lhe faltasse
nada.
paixão pelos negócios foi esfriando conforme se envolvia com o Senhor
Jesus e com os trabalhos realizados na igreja. Sua conduta e seu
caráter fizeram com que fosse eleito, em 1987, por pastoresde todo
o Brasil, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus
no Brasil (CGADB). Sua vida hoje é fruto de um trabalho árduo,
esforço e, principalmente, renúncia. O Senhor capacita os seus
escolhidos, os reveste de autoridade e os inspira para que então
possam ser grandes cooperadores da Sua obra.
Não
é uma tarefa fácil renunciar à própria vontade para se colocar na
dependência de Deus, mas o Senhor sempre recompensa àqueles que
se sacrificam em prol do ganho de almas. Não existe tarefa
mais honrada e privilegiada do que essa. É uma missão
confiada pelo próprio Deus e só a recebe quem se faz escolhido
pelo Altíssimo. José Wellington, sua esposa Wanda Freire e sua
família são testemunhas vivas da bênção de Deus.
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