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São Paulo, 25/04/2024

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    Vários países irão receber vacina este ano

    A vacina produzida pela Universidade de Oxford e testada no Brasil poderá ser distribuída aos brasileiros como prioridade

    Fonte: Freepik
    Vários países irão receber vacina este ano

    A vacina produzida pela Universidade de Oxford e testada no Brasil poderá ser distribuída aos brasileiros como prioridade. Quem aponta a possibilidade é a reitora da Unifesp (responsável pelos testes com a droga no Brasil), Soraya Smaili.

    “Existem algumas conversas nesse sentido [para o país poder ter prioridade no uso da vacina]. Nós estamos trabalhando para que sim. O fato de estarmos integrando e sermos o primeiro país fora do Reino Unido e também o primeiro laboratório no Brasil a realizar esses estudos – semelhantes a esses não há nenhum outro no Brasil – torna o país um grande candidato”, afirmou Smaili à Agência Brasil.

    De acordo com ela, existem laboratórios brasileiros prestigiados mundialmente e que são capazes de produzir a vacina assim que ela for aprovada e disponibilizada:

    “Tendo acesso à vacina, nós temos capacidade de produção em larga escala, por meio dos nossos laboratórios nacionais de fato, como o Instituto Butantan e os laboratórios da Fiocruz, entre outros”.

    Países que já chegaram a um acordo

    Além do Brasil, outros países já estão firmando acordos com a Universidade de Oxford e a empresa farmacêutica AstraZeneca, dona da vacina para receberem as primeiras doses.

    Alemanha, França, Holanda e Itália chegaram a um acordo nessa semana. Serão 400 milhões de doses entregues aos países.

    Anteriormente, a AstraZenecca já havia acordado em enviar 400 milhões de doses aos Estados Unidos e 100 milhões ao Reino Unido.

    De acordo com a empresa, é possível entregar, ao menos, dois bilhões de doses até meados de 2021.

    Para isso, a vacina já está sendo produzida até mesmo antes dos resultados finais dos testes. A AstraZeneca afirma que esse “o risco de perdas financeiras [caso a vacina não dê resultado] deve ser minimizado”. Isso porque “temos que ter prontas para serem usadas quando saírem os resultados”.

    A empresa ainda afirma que não lucrará durante a pandemia e as vacinas devem ter preço baixo para que todos possam receber.




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