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São Paulo, 24/04/2024

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    Cientistas israelenses estão desenvolvendo fase final da vacina contra covid-19

    A pesquisa foi financiada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia de Israel.

    Fonte: freepik
    Cientistas israelenses estão desenvolvendo fase final da vacina contra covid-19

    Cientistas em Israel que estão desenvolvendo uma nova vacina contra a covid-19 afirmaram ser capazes de produzir um componente ativo para a droga "nos próximos dias". O chefe da equipe, Chen Katz, disse que pretende iniciar os testes em humanos no início de junho.

    "Nós já estamos nos estágios finais e em poucos dias teremos as proteínas - os componentes ativos da vacina", disse Katz ao jornal local The Jerusalem Post.

    O avanço veio após a equipe estar há quatro anos desenvolvendo uma vacina para o vírus da Bronquite Infecciosa das Galinhas, comum nessa espécie de aves e também encontrada em faisões. A droga que está sendo desenvolvida para o novo coronavírus seria uma adaptação dessa primeira pesquisa.

    "Nosso conceito básico foi desenvolver uma tecnologia geral e não uma vacina específica para esse ou aquele tipo de vírus", salientou Katz.

    "A estrutura científica da vacina é baseada em um novo vetor de expressão proteica, que forma uma proteína solúvel quimérica, a qual entrega o antígeno viral nos tecidos da mucosa por endocitose auto-ativada, fazendo com que o corpo forme anticorpos contra o vírus", completou o líder do grupo de biotecnologia do Instituto de Pesquisas da Galileia.

    A pesquisa foi financiada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia de Israel. O ministro Ofir adiantou em fevereiro todas as aprovações necessárias para que o processo de finalização e comercialização da vacina fosse facilitado.

    De acordo com Katz, a substância oral da droga já provou induzir altos níveis de anticorpos específicos contra a BIG.

    A pesquisa multidisciplinar também concluiu que o vírus encontrado nas galinhas carrega grande semelhança genética com a forma da Covid-19 que afeta humanos, compartilhando do mesmo mecanismo de infecção.

    "Nosso objetivo é produzir a vacina entre as próximas oito ou dez semanas, para alcançarmos a aprovação de segurança em 90 dias. Essa vacina será oral, tornando-a particularmente acessível ao público geral", explicou David Zigdon, presidente do Instituto de Pesquisas da Galileia.




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