Um relatório recente do Centro Rossing para Educação e Diálogo revelou um aumento alarmante nos ataques contra cristãos em Israel e Jerusalém Oriental. Em 2024, foram registrados 111 incidentes, incluindo agressões físicas, vandalismo a propriedades da igreja e assédio. A maioria dos agressores pertence a comunidades ultraortodoxas e nacional-religiosas, reacendendo o debate sobre a intolerância religiosa na região.

Os ataques contra cristãos em Israel evocam paralelos históricos com a perseguição aos judeus, tanto na Bíblia quanto ao longo da história. Nas Escrituras, o povo judeu enfrentou opressão e perseguição em diversas ocasiões, desde o exílio no Egito até o domínio romano. Ao longo dos séculos, o antissemitismo persistiu, culminando no Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial.

A pesquisa do Centro Rossing também revelou que quase metade dos jovens cristãos em Israel considera deixar a região, evidenciando a crescente sensação de insegurança e discriminação. O relatório destaca a necessidade de medidas urgentes para combater a intolerância e promover o diálogo inter-religioso.

O Centro Rossing recomenda que as autoridades israelenses melhorem os currículos escolares sobre o cristianismo, a fim de aumentar a conscientização e combater a desinformação. A organização também enfatiza a importância de fortalecer a cooperação entre as comunidades religiosas e promover o respeito mútuo.

A crescente onda de ataques contra cristãos em Israel representa um desafio para a convivência pacífica e o respeito à diversidade religiosa na região. A história nos ensina que a intolerância e a perseguição podem levar a consequências devastadoras, e é fundamental que a sociedade israelense se una para combater o preconceito e construir um futuro de paz e respeito para todos.