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São Paulo, 24/04/2024

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    Tempo de pausa

    As mudanças que toda mulher passará na vida e o que ela deve fazer para manter a saúde em ordem. Saiba mais

    Fonte: Shutterstock
    Tempo de pausa

    Temida pela maioria das mulheres, a menopausa se tornou o termo mais comum para falar de um longo período de transformação do corpo feminino. Extremamente normal e natural que todas as mulheres que chegam em torno dos 50 anos passam, que nada mais é do que a última menstruação.


    No entanto até chegar nesse ponto, acontece o climatério, quando há um declínio de hormônios, uma alteração muito grande, principalmente no hormônio chamado estrógeno que está ligado à auto estima, vitalidade, tolerância, por isso, nesse tempo é comum aquela mulher que era tão tolerante passar a ser intolerante com coisas tão banais. Podendo durar até 15 anos, começando aos 35 e 40 anos, quando precoce, ou entre 45 e 60 anos.


    Essa não é uma fase nada fácil, tanto para quem está passando como para as pessoas que estão à sua volta. Aquela que outrora era feliz tornou-se triste, estressada e sem ânimo para nada, oscilando de humor a todo instante. Mas isso não é o fim da vida. Tudo o que vivenciamos passa, seja bom ou ruim.




    A questão é como ela passará por essa situação? Para a autora do livro Tempo de Pausa, Sylvia Jane Crivella, conversar com pessoas que já passaram pelo mesmo pode ajudar muito. Em seu livro ela conta sua experiência quando começou a perceber que não estava em plena saúde e encontrou uma amiga que lhe deu todo auxílio necessário. 

    “A melhor coisa que fiz foi desabafar com uma amiga que já havia passado por tudo aquilo e me tranquilizou, dizendo que eu não precisava sofrer daquele jeito. Aquilo foi como um bálsamo sobre mim. Procurei um médico da área e ele me receitou uma fórmula que literalmente me fez renascer para a vida. Voltei a ser a pessoa que eu conhecia.” 

    Sentindo na pele 

    Nem todas apresentam os mesmos sintomas, no entanto, alguns são mais comuns na grande maioria. Há aquelas que começam a se achar inúteis, mudam de humor rapidamente, ficam tristonhas, ansiosas, se irritam por qualquer coisa, com sono de baixa qualidade, ganham peso rapidamente por conta do metabolismo que passa a ficar lento, a pele seca, outras sentem muita dor de cabeça, diminuição da memória e coração acelerado. 


    Cerca de 75% das mulheres, sentem ondas de calor, conhecidas como fogachos,  uma sensação repentina, mas momentânea, no aumento de temperatura da pele de 1 a 7 graus, seguida por uma intensa transpiração fria que inicia na espinha, passa pelo peito e finaliza na cabeça, extremamente desagradável, podendo acontecer todos os dias, sem aviso prévio ou em alguns espaços mais longos.  

    Com tantos sintomas, outrora desconhecidos por grande parte das mulheres, uma parte cristã, começa a ter conflitos, acha que está com algum problema espiritual e pergunta para Deus onde errou, quando na verdade, são os sinais que o organismo está dando, mostrando que algo diferente está acontecendo. 

    Segundo Jane Crivella, o casamento é onde há mais problemas, pois mais um dos sintomas é a falta de libido.


    “Com a queda da taxa de estrógeno, a vagina se resseca e o ato sexual deixa de ser prazeroso para a mulher e, consequentemente, ela não procura e nem se deixa ser procurada pelo marido.

    Isso é perigoso! O ato sexual é algo divino que torna duas pessoas em uma e é a expressão máxima de comunhão entre marido e mulher. Não importa a sua idade, sempre é tempo de amar.”


    Nesse caso, a compreensão do marido é de extrema importância. Julgar ou colocar ideias erradas na cabeça só irá piorar a situação. Conversando com a esposa, animando quando estiver triste e a levando para ter um auxílio médico, irá ajudar. 

    Durante esse período nada agradável para a mulher, com tantos conflitos, ter o auxílio da família é muito importante, é imprescindível a tolerância, contribuição e amparo familiar.  Seja através de uma palavra de incentivo ou simplesmente deixar o mau humor passar. 

    Vencendo o Gigante

    Conheça abaixo algumas dicas dadas por Jane:

    - Troque experiências

    Converse com suas amigas da mesma idade para conversar. É incrível como o testemunho de superação de uma pode trazer um tremendo alívio para outra. 

    - Alimentação balanceada

    Uma boa e equilibrada alimentação pode ajudar em muito durante essa fase.  Uma dieta rica em fitoestrógenos (maçã, romãs, morango, uva, cenoura, inhame, aveia, entre outros) a partir dos 35 anos certamente vai ajudar.


    - Atividade Física 


    É um excelente auxiliar na liberação de endorfinas que trazem uma sensação de bem-estar. Alongamentos, caminhadas, natação e até aulas de danças ajudam a fortalecer os músculos e os ossos. 


    -Vá o médico 


    Temos que aliar a nossa fé à inteligência, não resista em procurar um médico achando que é problema espiritual. Se não, Jesus não teria falado que os sãos não necessitam de médico, e sim os doentes. (Mt 9:12)


    Cada organismo reage de uma forma e precisa de um tratamento diferente, portanto o médico irá analisar qual a melhor método para passar por esse momento sem tanto sofrimento. 


    Nunca se descuide dos exames preventivos, não importa a sua idade. Quem tem este habito com certeza leva vantagem.




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