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São Paulo, 25/04/2024

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    A importância da unção

    Um dos momentos mais sublimes para um cristão é sua consagração. Entenda

    Fonte: Cedida e Demetrio Koch
    A importância da unção

    Um dos momentos mais sublimes para um cristão é sua consagração. Geralmente realizada sobre o Altar, por meio da unção com o azeite (simbolizando o Espírito de Deus) e uma oração.


    No passado, essa cerimônia era realizada para consagrar profetas, sacerdotes e reis, assim como sucedeu com os primeiros governantes de Israel: Saul e Davi. Eles foram escolhidos por Deus e receberam a unção do profeta Samuel, como sinal de que estavam aptos para serem "por capitão sobre o meu povo de Israel, (...) porque tenho olhado para o meu povo" (1 Samuel 9.16).


    A princípio, os israelitas pediram um rei, e Saul foi o primeiro a ser escolhido por sua notória formosura (1 Samuel 9.2) e consagrado pelo profeta, mas, com o tempo, deixou de seguir as orientações de Deus. Em outras palavras, Saul desprezou a unção que recebeu. Logo, o Senhor buscou outro governante para Seu povo.


    Dessa vez, o novo rei se distinguia por seu caráter, comportamento e, principalmente, pela disposição em proteger seu pequeno rebanho de todos os males. Assim, Davi foi um dos reis mais marcantes da história de Israel, vencendo dezenas de batalhas, conquistando territórios e se mantendo fiel aos seus princípios.


    Ele cometeu erros que lhe trouxeram tristes consequências, mas, pediu perdão e foi perdoado pelo Senhor (2 Samuel 12.1-24). Sua humildade, e temor a Deus e a unção que recebeu, permitiram que Davi continuasse governando o povo de Israel e se tornasse parte da genealogia do Salvador.


    Ambos foram escolhidos, receberam a unção e governaram, mas, com o tempo, cada um agiu e reagiu de formas distintas. Nos dias de hoje, ocorre da mesma forma. O Brasil já foi governado por mais de 30 pessoas, cada uma agindo da maneira que julgava ser o melhor para o país, assim como o atual presidente, Jair Bolsonaro.



    Diferentemente dos anteriores, no dia em que foi eleito, o presidente Bolsonaro recebeu uma oração do pastor e senador Magno Malta, em rede nacional, antes mesmo de realizar seu primeiro discurso como presidente. Desde então, ele tem se aproximado das igrejas evangélicas, participado de cultos e recebido orações.


    Em setembro, ao visitar o Templo de Salomão, em São Paulo, o líder espiritual da Igreja Universal, Bispo Edir Macedo, aproveitou a oportunidade para ungir e consagrar o presidente Bolsonaro – assim como o profeta Samuel fez com os primeiros reis de Israel. O objetivo da consagração (como também, das orações realizadas por outros líderes religiosos) é de que Deus interceda pelo povo brasileiro, assim como intercedeu por Seu povo.


    Isso não significa que o presidente esteja imune a erros e falhas, afinal, quando alguém recebe a unção, cabe a ela decidir quais serão suas atitudes, ações e reações. Mas, há esperança e fé de que, pouco a pouco, o Brasil seja beneficiado por um governo justo e com resultados positivos a todos.




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