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São Paulo, 25/04/2024

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    Você tem sido uma esposa tradicional ou moderna?

    Você tem sido uma esposa tradicional ou moderna?

    Fonte: Pixabay
    Você tem sido uma esposa tradicional ou moderna?

    Trata-se de um movimento feminino que anda na contramão do feminismo e que, cada vez mais, tem crescido nas redes sociais.

    O Tradwives defende o papel da esposa tradicional, aquela que cuida do lar, do marido e dos filhos. A típica mulher da década de 50.

    A inglesa Alena Kete Pettitt (foto abaixo) faz parte desse grupo de esposas à moda antiga, que acredita que o seu principal papel é o de cuidar da casa e do marido. E se sente realizada com isso.

    Ela confessa que devido à imposição cultural, ela já foi a típica mulher que busca ter uma carreira de sucesso. Contudo, nunca se sentiu confortável com essa cultura imposta de igualdade de gêneros e de que a mulher precisa ser independente.

    Assim, quando se casou, ela abdicou da carreira para se dedicar exclusivamente ao lar.

    Casamento como prioridade

    Ela entende que para ter um casamento feliz é preciso priorizar o marido.  Segundo Alena, ser uma esposa tradicional é “ser uma dona de casa que fica feliz em estar submissa ao marido. É investir em seu marido, em sua família e inspirá-los a serem as melhores pessoas possíveis. É algo totalmente altruísta”, define.

    Alena não condena a mulher que quer ser independente e bem-sucedida profissionalmente, pois trata-se de uma escolha. Mas faz questão de dizer que sua escolha também deve ser respeitada.

    “Minha opinião sobre o feminismo é que se trata de escolhas. Se você diz que a mulher deve participar do mundo do trabalho e competir com homens, mas não pode ficar em casa, está tirando de mim essa opção”, diz.

    Curiosamente, uma pesquisa realizada na Noruega, em 2012, apontava que a taxa de divórcio era 50% maior entre casais que dividem tarefas domésticas do que entre casais em que a mulher faz a maior parte das atividades. Ou seja, os casamentos em que a esposa exerce o papel tradicional tendem a ser mais duradouros.

    Papéis bem definidos

    No entanto, para Thomas Hansen, coautor do estudo, o maior problema está nos valores que os casais modernos possuem e não, necessariamente, na divisão de tarefas. Quando os papéis dentro do relacionamento não estão claros, a probabilidade de acontecer brigas e desentendimento é muito maior.

    É o que defende também a escritora, apresentadora e palestrante Cristiane Cardoso, que é especialista em relacionamentos. Para Cristiane, quando não existe submissão, por parte da mulher, dentro do casamento os papéis ficam bagunçados. E por eles não terem papéis definidos, não sabem exercer o que lhes cabem, daí surgem os problemas.

    “Eu decido deixar o meu marido tomar a frente do nosso casamento. E porque eu faço isso, raramente, ele faz qualquer coisa contra a minha vontade. Ele se sente tão valorizado por mim, que quer me fazer feliz. Então, ele me respeita, me valoriza, valoriza as minhas opiniões. É uma troca, não é uma escravidão. Quando a mulher coloca o marido no papel que é dele, ele a coloca no papel dela. Não é porque eu me submeto ao Renato que ele faz o quer comigo. Pelo contrário, porque eu me submeto a ele, ele, então, faz questão de fazer as minhas vontades”, destaca Cristiane.

    Submissão inteligente

    A escritora destaca ainda que submissão é uma dinâmica bíblica que funciona, embora muitas mulheres que se dizem cristãs não aceitem. “Mas, eu duvido que essas mulheres sejam realizadas. Porque a natureza feminina quer ter um homem que cuide dela, por mais que ela não precise”, afirma.

    Não se trata de uma submissão cega, mas inteligente. “Eu nunca me submeteria ao Renato se ele estivesse fazendo mal a mim. Porque eu me amo eu me respeito também. A submissão é inteligente”, explica a apresentadora.

    O fato de a mulher exercer o seu papel de esposa, mãe, dona de casa, não a diminui, nem a anula. Para Cristiane, a mulher tem o poder, a habilidade e capacidade de ser uma excelente profissional, bem-sucedida, sem ter que menosprezar o papel de auxiliadora que foi lhe dado pelo próprio Deus.




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