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São Paulo, 24/04/2024

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    Malásia abre inquérito sobre sumiço de casal cristão

    O início das investigações está marcado para o dia 18 de fevereiro

    Fonte: Portas Abertas
    Malásia abre inquérito sobre sumiço de casal cristão

    A Comissão de Direitos Humanos da Malásia (Suhakam) anunciou a realização de um inquérito público para investigar o desaparecimento do casal cristão Joshua e Ruth Hilmy. O trabalho está programado para começar no dia 18 de fevereiro. O sumiço do pastor ex-muçulmano e da cristã indonésia aconteceu em 30 de novembro de 2016. Depois do acontecido, não houve mais informações sobre eles. “Nós estamos encorajados a ver como o Suhakam está planejando trazer à luz o desaparecimento de Joshua e Ruth Hilmy, por meio da realização de um inquérito público, para ajudar as autoridades com a investigação em andamento”, afirma um porta-voz do departamento jurídico da Portas Abertas.

    De acordo com o colaborador, a decisão pode ter impacto na resolução dos desaparecimentos do pastor Raymond Koh e do ativista Amri Che Mat. A Portas Abertas tem acompanhado o desenvolvimento do caso e já noticiou o inquérito feito pelo Suhakam em abril de 2019. O relatório confirmou o envolvimento de agentes do estado no sequestro do líder cristão no dia 13 de fevereiro de 2017, e ainda ressaltou a semelhança nos sumiços de Koh e Amri Che Mat, desaparecido no final de 2016.

    A Comissão de Direitos Humanos da nação recomendou a criação de uma força tarefa independente para apurar o envolvimento da polícia especial nos desaparecimentos dos dois homens.  A esposa de Koh, Susanna Koh, já havia questionado a confiabilidade das investigações em junho de 2019. Na época, o ministro do Interior da Malásia, Muhyiddin Yassin, respondeu que não tinha recebido o relatório completo do inquérito. “Recomendações resultantes do inquérito público da Comissão de Direitos Humanos do país devem ser seguidas e totalmente implementadas pelo Governo da Malásia, com investigações realizadas de forma independente, transparente, confiável e justa”, conclui o jurista.




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