Grande, profunda e crônica a decepção com o cenário político atual. Uma onda de descrédito com os nossos políticos varre a nação. A questão da desigualdade social não afeta somente o Brasil, mas grande parte do mundo.Por outro lado,vale destacar o posicionamento das igrejas ao longo dos séculos, pois, ora percebe sua influência.

A igreja em seus dias atuais não é divina como foi em tempos passados, quando teria sido mais comprometida com o sofrimento da humanidade. E, embora acredite na religiosidade de alguns líderes, tenho comigo que a igreja para manter o seu posicionamento religioso político e social, vem apoiando os fatores da miséria e do sofrimento. A igreja ao mostrar -se em grande parte voltada para os interesses das camadas dominantes, dispõe-se a contradizer-se em seus princípios éticos, político-institucionais e filosóficos.

Todas as orientações que a igreja dá aos seus fiéis na esfera política atual tem que ser clara e direta. Aproveito para lançar perguntas bem provocadoras: Que tipo de cristão nós estamos sendo na política? Estamos elegendo políticos que se comprometem em defender a moral e os bons costumes? Estamos nos aproximando de mais uma eleição em nosso país. Nesse tempo, as promessas são muitas. Os valores morais são poucos e os riscos são enormes. Precisamos de políticos que tenham vocação, preparo e ética.

O papel do poder civil é promover o bem e combater o mal. NÃO podemos aplaudir aqueles que se abastecem do poder em vez de usar o poder para servir ao povo. Não devemos aprovar aqueles que defendem leis contrárias aos princípios de Deus, pois governar contra Deus,é atrair sobre a nação o juízo dos céus. Lutemos por uma independência livre de corrupções. Os processos políticos em nossa Nação, correm a revelia do conhecimento do povo. A exceção das eleições, onde cada indivíduo ganha valor,todos os demais eventos políticos são tratados em outra dimensão, em um mundo paralelo, onde a presença do povo é vetada.

Hoje a classe política no Brasil, vive envolta de resultados escandalosos.  Os indícios mais evidentes dessa realidade está em nossos noticiários, onde é difícil abrir a seção de política e não constar a sigla da PF. Insegurança pública e falta de justiça nos tribunais são os problemas que mais nos afligem. Enquanto cresce a violência, escasseia a justiça. Precisamos de políticos que tenham compromisso com Deus e com os homens, de líderes que tenham sentimentos profundos e ações concretas. NÃO há vida pública sem lutas internas e externas, sem pressão de um lado e sedução do outro.

Pastor Daniel Gonçalves